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Todos os MVPs do NBB; relembre

Conheça todos os Jogadores Mais Valiosos do Novo Basquete Brasil desde 2009.

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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 19/10/2025
07:17
Lucas Dias
imagem cameraLucas Dias, bicampeão do NBB e MVP em 2023 e 2024, símbolo da nova geração do basquete brasileiro. (Foto: Marcos Limonti)

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O prêmio de Jogador Mais Valioso (MVP) do NBB simboliza o ápice da liga desde 2008-09.
Marcelinho Machado foi o primeiro MVP, destacando-se na reestruturação do basquete brasileiro.
O NBB viveu fases de domínio carioca, seguido por Brasília e, posteriormente, o Flamengo e São Paulo.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

O título de Jogador Mais Valioso (MVP) do Novo Basquete Brasil (NBB) sempre foi mais do que um prêmio individual. Ele representa o ápice técnico e simbólico da principal liga de basquete do país — uma distinção que consagra o jogador que, além de estatísticas, marcou a temporada com liderança, carisma e impacto coletivo. O Lance! relembra todos os MVPs do NBB.

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Desde a primeira edição do NBB, em 2008–09, o prêmio ajudou a contar a própria história da liga. O primeiro a erguer o troféu foi Marcelinho Machado, ídolo do Flamengo, cestinha, líder e símbolo da reestruturação do basquete brasileiro. Ele repetiria o feito em 2009–10, tornando-se o primeiro bicampeão consecutivo do prêmio.

Marcelinho não apenas dominou as estatísticas, mas ajudou a consolidar o novo modelo do NBB — um campeonato gerido pelos clubes, com calendário regular, transmissão nacional e crescente visibilidade. Seu arremesso de longa distância, a postura competitiva e a capacidade de decidir jogos o tornaram uma referência da era inicial da liga. Relembre a história da liga e todos os MVPs do NBB.

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Brasília e o auge do basquete coletivo do NBB

Após os primeiros anos de domínio carioca, o Lobos Brasília assumiu o protagonismo da liga. Em 2010–11, Guilherme Giovannoni foi eleito o MVP, representando o auge da equipe que revolucionou o basquete nacional com um estilo veloz, intenso e técnico. Brasília conquistou três títulos consecutivos (2009–12) e formou uma geração lendária, com Alex Garcia, Nezinho e Cipolini.

Na temporada seguinte, o prêmio foi para Murilo Becker, pivô do São José, que liderou o time paulista à final de 2012. Foi um reconhecimento a uma campanha memorável de uma equipe que desafiou os gigantes do eixo Rio–Brasília e mostrou o crescimento do interior paulista na modalidade.

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A retomada rubro-negra e o brilho de Marquinhos

A partir de 2012–13, o Flamengo voltou ao topo e inaugurou sua era dourada no NBB. O ala Marquinhos Vieira, com seu talento técnico e liderança, conquistou seu primeiro MVP naquele ano — e voltaria a repetir o feito em 2015–16 e 2017–18, tornando-se um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro.

Entre essas conquistas, outros craques se destacaram. Em 2013–14, David Jackson, americano do Limeira, brilhou com atuações dominantes e arremessos decisivos, levando o clube à semifinal. No ano seguinte, Alex Garcia, o “Brabo”, foi o MVP com o Bauru, coroando uma carreira marcada por defesa, intensidade e títulos.

Esses anos foram marcados pelo equilíbrio e pela alta competitividade do NBB, com vários clubes capazes de brigar pelo troféu e pela presença constante de estrangeiros de alto nível técnico.

Renovação e ascensão de novas estrelas

A partir de 2016–17, a liga passou a viver uma nova fase. O norte-americano Desmond Holloway, do Pinheiros, foi o MVP com médias impressionantes de pontos e rebotes. No ano seguinte, Marquinhos voltou ao trono, reafirmando a longevidade e consistência de seu jogo.

Em 2018–19, o experiente pivô J.P. Batista, do Mogi das Cruzes, levou o prêmio, representando uma geração de jogadores brasileiros que construíram carreira sólida tanto no exterior quanto nas quadras nacionais.

Com a pandemia em 2020 e a consequente interrupção de uma temporada, o basquete retomou força no ciclo seguinte. A partir daí, surgiu uma nova geração que redefiniu o estilo de jogo da liga — mais físico, veloz e técnico.

A geração São Paulo e o domínio francano

Em 2019–20, o MVP foi Georginho de Paula, então jogador do São Paulo, símbolo dessa nova safra de atletas completos, capazes de armar, pontuar e defender com a mesma eficiência. No ano seguinte, o prêmio foi para o pivô Lucas Mariano, também do São Paulo, seguido por Bruno Caboclo em 2021–22, que consolidou sua volta ao Brasil após passagem pela NBA.

Esses três MVPs consecutivos representaram o auge do projeto tricolor no basquete, uma equipe moderna e ofensiva que levou o clube às finais do NBB e às competições continentais.

A sequência paulista foi sucedida por uma nova hegemonia: a do Franca Basquete. Com o craque Lucas Dias, a equipe venceu quatro títulos seguidos (2022–25) e viu o ala-pivô ser eleito MVP em 2022–23 e 2023–24. Lucas, formado na base do Pinheiros, tornou-se o símbolo da consistência técnica e liderança da nova era francana.

Na temporada mais recente, 2024–25, o norte-americano Dontrell Brite, do Bauru, foi o MVP. Armador explosivo e decisivo, ele foi o protagonista da campanha do time paulista, que voltou ao protagonismo com intensidade defensiva e transição rápida — o retrato do novo estilo do NBB.

Todos os MVPs do NBB

  1. 2008–09 – Marcelinho Machado (Flamengo)
  2. 2009–10 – Marcelinho Machado (Flamengo)
  3. 2010–11 – Guilherme Giovannoni (Lobos Brasília)
  4. 2011–12 – Murilo Becker (São José)
  5. 2012–13 – Marquinhos (Flamengo)
  6. 2013–14 – David Jackson (Limeira)
  7. 2014–15 – Alex Garcia (Bauru)
  8. 2015–16 – Marquinhos (Flamengo)
  9. 2016–17 – Desmond Holloway (Pinheiros)
  10. 2017–18 – Marquinhos (Flamengo)
  11. 2018–19 – J.P. Batista (Mogi das Cruzes)
  12. 2019–20 – Georginho (São Paulo)
  13. 2020–21 – Lucas Mariano (São Paulo)
  14. 2021–22 – Bruno Caboclo (São Paulo)
  15. 2022–23 – Lucas Dias (Franca)
  16. 2023–24 – Lucas Dias (Franca)
  17. 2024–25 – Dontrell Brite (Bauru)
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