Todos os MVPs do NBB; relembre
Conheça todos os Jogadores Mais Valiosos do Novo Basquete Brasil desde 2009.

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O título de Jogador Mais Valioso (MVP) do Novo Basquete Brasil (NBB) sempre foi mais do que um prêmio individual. Ele representa o ápice técnico e simbólico da principal liga de basquete do país — uma distinção que consagra o jogador que, além de estatísticas, marcou a temporada com liderança, carisma e impacto coletivo. O Lance! relembra todos os MVPs do NBB.
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Desde a primeira edição do NBB, em 2008–09, o prêmio ajudou a contar a própria história da liga. O primeiro a erguer o troféu foi Marcelinho Machado, ídolo do Flamengo, cestinha, líder e símbolo da reestruturação do basquete brasileiro. Ele repetiria o feito em 2009–10, tornando-se o primeiro bicampeão consecutivo do prêmio.
Marcelinho não apenas dominou as estatísticas, mas ajudou a consolidar o novo modelo do NBB — um campeonato gerido pelos clubes, com calendário regular, transmissão nacional e crescente visibilidade. Seu arremesso de longa distância, a postura competitiva e a capacidade de decidir jogos o tornaram uma referência da era inicial da liga. Relembre a história da liga e todos os MVPs do NBB.
Brasília e o auge do basquete coletivo do NBB
Após os primeiros anos de domínio carioca, o Lobos Brasília assumiu o protagonismo da liga. Em 2010–11, Guilherme Giovannoni foi eleito o MVP, representando o auge da equipe que revolucionou o basquete nacional com um estilo veloz, intenso e técnico. Brasília conquistou três títulos consecutivos (2009–12) e formou uma geração lendária, com Alex Garcia, Nezinho e Cipolini.
Na temporada seguinte, o prêmio foi para Murilo Becker, pivô do São José, que liderou o time paulista à final de 2012. Foi um reconhecimento a uma campanha memorável de uma equipe que desafiou os gigantes do eixo Rio–Brasília e mostrou o crescimento do interior paulista na modalidade.
A retomada rubro-negra e o brilho de Marquinhos
A partir de 2012–13, o Flamengo voltou ao topo e inaugurou sua era dourada no NBB. O ala Marquinhos Vieira, com seu talento técnico e liderança, conquistou seu primeiro MVP naquele ano — e voltaria a repetir o feito em 2015–16 e 2017–18, tornando-se um dos maiores jogadores da história do basquete brasileiro.
Entre essas conquistas, outros craques se destacaram. Em 2013–14, David Jackson, americano do Limeira, brilhou com atuações dominantes e arremessos decisivos, levando o clube à semifinal. No ano seguinte, Alex Garcia, o “Brabo”, foi o MVP com o Bauru, coroando uma carreira marcada por defesa, intensidade e títulos.
Esses anos foram marcados pelo equilíbrio e pela alta competitividade do NBB, com vários clubes capazes de brigar pelo troféu e pela presença constante de estrangeiros de alto nível técnico.
Renovação e ascensão de novas estrelas
A partir de 2016–17, a liga passou a viver uma nova fase. O norte-americano Desmond Holloway, do Pinheiros, foi o MVP com médias impressionantes de pontos e rebotes. No ano seguinte, Marquinhos voltou ao trono, reafirmando a longevidade e consistência de seu jogo.
Em 2018–19, o experiente pivô J.P. Batista, do Mogi das Cruzes, levou o prêmio, representando uma geração de jogadores brasileiros que construíram carreira sólida tanto no exterior quanto nas quadras nacionais.
Com a pandemia em 2020 e a consequente interrupção de uma temporada, o basquete retomou força no ciclo seguinte. A partir daí, surgiu uma nova geração que redefiniu o estilo de jogo da liga — mais físico, veloz e técnico.
A geração São Paulo e o domínio francano
Em 2019–20, o MVP foi Georginho de Paula, então jogador do São Paulo, símbolo dessa nova safra de atletas completos, capazes de armar, pontuar e defender com a mesma eficiência. No ano seguinte, o prêmio foi para o pivô Lucas Mariano, também do São Paulo, seguido por Bruno Caboclo em 2021–22, que consolidou sua volta ao Brasil após passagem pela NBA.
Esses três MVPs consecutivos representaram o auge do projeto tricolor no basquete, uma equipe moderna e ofensiva que levou o clube às finais do NBB e às competições continentais.
A sequência paulista foi sucedida por uma nova hegemonia: a do Franca Basquete. Com o craque Lucas Dias, a equipe venceu quatro títulos seguidos (2022–25) e viu o ala-pivô ser eleito MVP em 2022–23 e 2023–24. Lucas, formado na base do Pinheiros, tornou-se o símbolo da consistência técnica e liderança da nova era francana.
Na temporada mais recente, 2024–25, o norte-americano Dontrell Brite, do Bauru, foi o MVP. Armador explosivo e decisivo, ele foi o protagonista da campanha do time paulista, que voltou ao protagonismo com intensidade defensiva e transição rápida — o retrato do novo estilo do NBB.
Todos os MVPs do NBB
- 2008–09 – Marcelinho Machado (Flamengo)
- 2009–10 – Marcelinho Machado (Flamengo)
- 2010–11 – Guilherme Giovannoni (Lobos Brasília)
- 2011–12 – Murilo Becker (São José)
- 2012–13 – Marquinhos (Flamengo)
- 2013–14 – David Jackson (Limeira)
- 2014–15 – Alex Garcia (Bauru)
- 2015–16 – Marquinhos (Flamengo)
- 2016–17 – Desmond Holloway (Pinheiros)
- 2017–18 – Marquinhos (Flamengo)
- 2018–19 – J.P. Batista (Mogi das Cruzes)
- 2019–20 – Georginho (São Paulo)
- 2020–21 – Lucas Mariano (São Paulo)
- 2021–22 – Bruno Caboclo (São Paulo)
- 2022–23 – Lucas Dias (Franca)
- 2023–24 – Lucas Dias (Franca)
- 2024–25 – Dontrell Brite (Bauru)
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