Saque no tênis: por que há limite de tempo? Veja como funciona o relógio do saque
Saque cronometrado melhora ritmo e evita atrasos estratégicos.

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O tênis é um esporte conhecido por sua intensidade, alternando momentos de explosão com pausas entre os pontos. Para manter o ritmo da partida e garantir justiça entre os jogadores, as regras definiram um tempo máximo para o saque no esporte. Em torneios da ATP, WTA, Grand Slams e ITF, esse limite é de 25 segundos entre o fim de um ponto e o início do serviço seguinte. O Lance! responde o motivo de existir limite de tempo no saque no tênis.
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Saque no tênis: por que há limite de tempo?
Esse tempo controlado evita atrasos deliberados — como longos bounces de bola, conversas com treinadores ou busca de toalhas — que prejudicam o andamento do jogo e o interesse do público. A introdução do shot clock nas principais competições tornou a regra mais objetiva, exibindo um relógio visível na quadra que conta de 25 a 0 segundos — quando expira, o jogador recebe uma advertência ou, em caso de reincidência, perde o ponto.
A medição exata do tempo começou com a exibição do contador no placar, mas regras antigas permitiam margem de interpretação aos árbitros. Agora, com mais transparência e rigor, a dinâmica entre os pontos virou parte do espetáculo esportivo.
Neste texto, você vai entender como o relógio do saque funciona, quando é iniciado, quais exceções existem, o que acontece quando é estourado e por que esse controle melhorou o ritmo e a consistência das partidas de tênis.
Como funciona o relógio do saque
Após o fim de um ponto, o chrono de saque é ativado automaticamente pelo árbitro — em geral, logo após o placar ser chamado em voz alta. O jogador tem 25 segundos para iniciar seu primeiro saque. Esse intervalo já inclui o tempo para escolher bolas e se posicionar atrás da linha de base.
- O relógio é iniciado assim que o placar é anunciado pelo árbitro.
- Em Grand Slams, o tempo é o mesmo; porém, se há interrupção (chuva, longa contusão, bola fora de alcance), o juiz ao lado pode pausar o relógio.
- Para arranques mais rápidos, como após pontos curtos ou em situações de pressão, o relógio pode ser ajustado em poucos segundos.
- Se o jogador não começar o movimento do saque antes que o tempo se esgote, será penalizado.
Em eventos sem shot clock visível, o árbitro dá um aviso verbal antes de aplicar sanções. Hoje, a consistência visual do relógio nas transmissões ajuda tanto atletas quanto espectadores a entender a urgência do momento.
Penalidades por quebra de tempo no tênis
Saque no tênis: por que há limite de tempo e como o atleta pode ser punido? Se o relógio chegar a 0, o juiz emite primeiro uma advertência (warning). Na próxima violação, o jogador perde automaticamente o ponto. Em torneios menores ou sem shot clock, o árbitro pode aplicar advertência verbal antes do primeiro erro e ponto perdido no segundo.
Regra importante: isso vale somente para o primeiro saque. Em caso de segundo saque ou net no primeiro, não há clock. O segundo saque segue livre, considerando apenas a necessidade de concluir a jogada sem atrasos.
Por que o limite de 25 segundos mudou o tênis
A implementação do shot clock trouxe três avanços:
- Uniformidade – Antes, alguns árbitros eram flexíveis demais, causando reclamações dos jogadores que esperavam pelas mesmas condições.
- Pace do jogo – Com partidas longas cada segundo conta, evitar pausas excessivas mantém a partida mais dinâmica e atrativa.
- Transparência – O público e as transmissões agora sabem quanto tempo cada jogador tem, eliminando confusão sobre decisões do árbitro.
Jogadores históricos já reclamaram, incluindo Novak Djokovic, Rafael Nadal e Carlos Alcaraz, que disseram sentir-se pressionados em partidas longas com mudanças de regras. Ainda assim, o shot clock se consolidou como ferramenta eficaz para acelerar o tênis moderno.
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