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Como funcionam as substituições no rugby? Entenda as trocas permanentes e temporárias

Substituições táticas, por lesão e temporárias definem ritmo e segurança.

Bola para frente no rugby? Entenda a lógica da regra e o motivo da proibição
imagem cameraNo rugby, cada equipe pode contar com até oito substituições permanentes e várias trocas temporárias por lesão ou sanções. (Foto: World Rugby)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/07/2025
08:53

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No rugby union, cada equipe pode ter até oito substituições permanentes por partida.
Substituições temporárias são permitidas em casos de lesões por sangramentos ou suspeitas de concussão.
O "sin bin" suspende um jogador por 10 minutos sem possibilidade de substituição.
Trocas só ocorrem quando o jogo está parado, e precisam seguir um protocolo específico.
As regras buscam garantir segurança, equilíbrio técnico e um bom ritmo de jogo.
Resumo supervisionado pelo jornalista!

O rugby union é um esporte físico e estratégico em que as substituições têm papel decisivo tanto no resultado da partida quanto na segurança dos atletas do esporte. Cada equipe pode contar com um banco de até oito” jogadores substitutos, que entram para substituir colegas por razões táticas, físicas ou por necessidade. Essa regra garante que o jogo se mantenha competitivo, porém exige gerenciamento cuidadoso do tempo de jogo e das situações de troca. O Lance! explica como funcionam as substituições no rugby.

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Como funcionam as substituições no rugby?

Além das substituições permanentes, o rugby estabelece mecanismos de trocas temporárias para atender casos específicos de saúde, como lesões por sangramento (blood-bin) e suspeitas de concussão (HIA – Head Injury Assessment). Nesses casos, o jogador sai de campo para avaliação, podendo retornar se for liberado — o que dá dinâmica à partida e coloca em jogo a gestão médica. Há ainda sanções especiais como o “sin bin”, que força um jogador a sair por 10 minutos sem possibilidade de substituição, alterando o equilíbrio numérico em campo.

Para entender o funcionamento, é preciso detalhar os diferentes tipos de substituições, limites permitidos por partida e os protocolos médicos que norteiam decisões. A seguir, mostramos com precisão cada regra e as razões táticas, médicas e disciplinares por trás das trocas no rugby union.

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Substituições permanentes: táticas e por lesão

Cada equipe tem direito a oito substituições permanentes por partida. Elas podem ocorrer a qualquer momento em que o jogo esteja parado, desde que a equipe informe o árbitro antes da entrada do substituto. As trocas táticas são comuns a partir do segundo tempo, quando o desgaste exige reposição energética ou ajustes de estratégia.

As substituições por lesão entram nesse limite de oito. Caso um jogador se machuque e precise sair de campo permanentemente, isso conta como uma das substituições táticas. Portanto, o técnico deve escolher com cautela a hora certa de trocar, já que o banco é limitado e a partida pode se estender até 80 minutos.

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Substituições temporárias: sangue e HIA

Em paralelo às oito trocas permanentes, existem as substituições temporárias, previstas por leis médicas. Quando um jogador sofre sangramento visível, ele é obrigado a sair para receber atendimento — e pode ser substituído temporariamente por até 15 minutos. Se o sangramento for contido nesse tempo, ele retorna e o substituto deixa o campo. Caso contrário, a substituição se torna permanente.

Outro caso acontece com suspeita de concussão (HIA). O jogador deixa o campo para avaliação neurológica e há uma janela de substituição temporária. Se for liberado, volta; se diagnosticado com concussão, a substituição é confirmada. Essa prática é fundamental para a segurança física dos atletas e evita demoras que prejudiquem o ritmo do jogo.

Sin bin e trocas front row no rugby

O sin bin (amarelo) dura 10 minutos e é aplicado por infrações graves, como faltas repetidas ou jogo perigoso. Durante esse período, o jogador não pode ser substituído, exceto se ele for da primeira linha do scrum (front row). Neste caso, se ficar suspenso, o time deve manter a estrutura de scrum convocando um substituto experiente ou rearranjar o banco, sob orientação do árbitro.

Esse mecanismo garante a continuidade dos scrums e a integridade competitiva do jogo, mantendo o equilíbrio estrutural das equipes mesmo com penalizações em campo.

Regras de entrada no rugby: substituição coordenada

Toda substituição só pode ocorrer quando o jogo estiver interrompido — por falta, reinício ou scrum. O substituto deve estar identificado, entregar a placa de entrada ao quarto árbitro ou assistente e aguardar autorização. Isso evita confusão ou competição desigual com jogadores em campo.

A entrada deve ser imediata após autorização; atrasos podem gerar aviso ou reclamação do árbitro. Esse protocolo garante organização e cumprimento estrito das cartas regulamentares durante a partida.

Limites e variações por competição

Como funcionam as substituições no rugby em diferentes competições? Apesar do teto de oito substituições, algumas competições feudais (como Top 14) permitem o chamado rolling substitutions, ou trocas ilimitadas em bancos de até 12 jogadores. Isso ocorre apenas mediante autorização prévia do organizador do torneio, conferido por lei específica. Em todos os casos, a substituição por condições médicas (sangue e HIA) é sempre permitida, fora do teto.

As equipes sêniores não contam com rolling subs, mas enfrentam intensas decisões sobre quem entrar e quando, considerando as exigências físicas e táticas de cada fase do jogo.

Impacto tático e físico das substituições no rugby

As trocas permanentes permitem injeção de energia e renovação no pack, especialmente na retaguarda e nos forwards. No segundo tempo, frescor físico pode fazer a diferença em scrums, lineouts e lapsos defensivos. A gestão das saídas de jogadores lesionados ou amarelados pela sin bin exige estratégia: muitos times antecipam substituições ou rearranjos para evitar crises numéricas.

A possibilidade de retorno dos jogadores após atendimento médico oferece flexibilidade, mas também obriga o staff a monitorar padrões fisiológicos. Após retornos ou trocas permanentes, o ritmo de jogo pode diminuir temporariamente, exigindo do árbitro gestão de tempo e transição rápida entre reinícios.

Por que esse sistema é necessário?

O conjunto de regras sobre substituições combina três objetivos: manter a segurança física, preservar o equilíbrio técnico e garantir o ritmo do jogo. As regras protegem os jogadores sem prejudicar o espetáculo, permitindo que o time que sofreu falta grave ou lesão temporária não fique em desvantagem injusta.

A limitação de oito subs traz peso tático; as médicas preveem riscos inevitáveis, e o sin bin impõe disciplina. Juntos, esses mecanismos fazem do rugby uma modalidade intensa, massacrante e repleta de nuances técnicas — muito além de força bruta e resistência.

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