Primeiro jogador estrangeiro do Atlético Mineiro; veja quem foi e o ano
Atlético-MG teve três estrangeiros como os pioneiros na história do clube.

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O Clube Atlético Mineiro foi fundado em 25 de março de 1908, em Belo Horizonte, por um grupo de estudantes. Inicialmente chamado Athlético Mineiro Football Club, surgiu em um momento em que o futebol começava a se difundir pelas capitais brasileiras. O clube logo se destacou como pioneiro em Minas Gerais, organizando partidas e ajudando a estruturar o cenário do futebol no estado. O Lance! te conta quem foi o primeiro jogador estrangeiro do Atlético Mineiro.
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Com apenas sete anos de existência, o Atlético já contava em seu elenco com jogadores vindos de fora do Brasil. No ano de 1915, o time registrou a presença de três estrangeiros que entrariam para a história como os primeiros do Galo: os ingleses Cuthbert e Rose, além do italiano Dionísio Beltrane.
Quem foi o primeiro jogador estrangeiro do Atlético Mineiro?
Os nomes de Cuthbert e Rose aparecem como representantes da influência britânica no início do futebol mineiro. A Inglaterra era considerada o berço do futebol moderno e, em diferentes partes do mundo, jogadores e técnicos ingleses ajudaram a difundir e consolidar o esporte. No Atlético, essa tradição chegou cedo, já em 1915, com dois atletas britânicos participando das competições regionais.
Ao lado deles estava Dionísio Beltrane, imigrante italiano que também fez parte do elenco. Sua presença reforça a ligação de Minas Gerais com a imigração europeia, especialmente a italiana, que teve papel importante no crescimento econômico e cultural do estado. Juntos, os três formaram a primeira leva de estrangeiros a vestir a camisa alvinegra.
O Atlético de 1915 e o cenário esportivo mineiro
O futebol em Belo Horizonte ainda era incipiente em 1915. Os campeonatos eram organizados de forma amadora, mas já despertavam o interesse da população. O Atlético, fundado sete anos antes, se consolidava como protagonista e rivalizava com outras equipes locais, como o Yale e o América-MG.
Ter jogadores ingleses e italianos no elenco não era apenas uma curiosidade: representava também prestígio e conexão com as origens do futebol. O clube demonstrava, assim, abertura a influências externas e disposição para se modernizar, seguindo os passos de centros mais avançados do esporte, como São Paulo e Rio de Janeiro.
O simbolismo dos primeiros estrangeiros
Cuthbert, Rose e Dionísio Beltrane ocupam um lugar único na memória atleticana. Ser os primeiros estrangeiros significa mais do que jogar algumas partidas. Eles simbolizam o caráter internacional do Galo já nos seus primeiros anos de vida.
A escolha de ingleses refletia a busca por conhecimento técnico em uma época em que o futebol brasileiro ainda se estruturava. O italiano Dionísio Beltrane, por sua vez, reforçava a ligação com a imigração europeia que marcava a sociedade mineira da época. Juntos, eles mostravam que o Atlético não era apenas um clube local, mas uma instituição aberta às diferentes culturas que formavam o Brasil.
O legado de 1915
Embora não existam registros detalhados de suas atuações em campo, o valor histórico de Cuthbert, Rose e Dionísio Beltrane está na condição de pioneiros. Foram eles que abriram o caminho para a presença de estrangeiros no Atlético, presença que ao longo das décadas se tornaria parte da história do clube.
O nome desses três jogadores aparece sempre que se resgata a trajetória inicial do Galo. Eles estão nos arquivos, nas enciclopédias e nos conteúdos que contam como o Atlético, já em 1915, incorporava em sua formação talentos vindos de fora.
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