R$ 330 milhões: o que o Fluminense pode fazer com premiação do Mundial?
Tricolor foi eliminado na semifinal, mas volta dos EUA com a conta bem mais cheia

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O Fluminense encerrou sua participação no Mundial de Clubes com a derrota por 2 a 0 para o Chelsea, nesta terça-feira (9), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Apesar da eliminação, o Tricolor carioca se despede com um prêmio bruto de R$ 331,12 milhões pela campanha até a semifinal — valor que pode transformar a saúde financeira do clube.
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Mas o que dá para fazer com essa bolada? E quanto realmente ficará nos cofres tricolores?
💰 O que fazer com a premiação?
Veja o que seria possível fazer com os R$ 331 milhões brutos:
📌 Reforçar o elenco e manter ativos valorizados
- Contratar reforços estratégicos: o valor permitiria trazer 2 ou 3 jogadores de peso internacional, com salários compatíveis ao mercado europeu/sul-americano.
- Blindar joias da base: renovando contratos com aumentos salariais e multas rescisórias mais altas.
📌 Investir em infraestrutura
- Reformar e modernizar o CT Carlos Castilho: novos campos, academia de última geração, alojamentos e áreas de fisioterapia de ponta.
- Criar um centro de excelência para a base em Xerém: com estrutura de alto nível para treinos, nutrição, psicologia esportiva e formação educacional.
📌 Equacionar finanças
- Quitar parte significativa da dívida: o valor cobre 40% do passivo total do clube, estimado em cerca de R$ 820 milhões.
- Criar um fundo de reserva para fluxo de caixa: algo que poucos clubes brasileiros têm.
📌 Pensar a longo prazo
- Criar um fundo de investimento para o clube: com retorno anual destinado ao futebol ou infraestrutura.
- Desenvolver um plano de internacionalização da marca: com ações nos EUA e Europa, aproveitando a visibilidade do Mundial.
- Ampliar a equipe de análise de desempenho e scout internacional: essencial para contratações mais certeiras.
🧾 Impostos em negociação
Apesar do valor expressivo, parte considerável da premiação pode ser consumida por impostos nos Estados Unidos. Segundo o presidente Mário Bittencourt, o Fluminense contratou um escritório de advocacia norte-americano para tentar reduzir a carga tributária, que pode chegar a até 40% sobre os valores pagos pela Fifa.
- Estão falando em algo entre 35% e 40%. Estamos batalhando para reduzir - afirmou o dirigente à TV Globo.
Ou seja, o montante atual pode se transformar em R$ 198 milhões, se não houver acordo para diminuir a tributação.
Mesmo com tributos e custos de viagem (como fretamento e hospedagens) sendo descontados, o valor líquido ainda será significativo. Agora, resta ao Fluminense transformar a visibilidade e a premiação do Mundial em um projeto sustentável — dentro e fora de campo.
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