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Maracanã, novos times e investimento: qual o futuro da Kings League no Brasil?

Competição de fut 7 levou mais de 40 mil pessoas em sua primeira final na edição brasileira da liga

Kaká é o presidente geral da Kings League Brasil e projeta futuro da competição
imagem cameraKaká é o presidente geral da Kings League Brasil e projeta futuro da competição. (Foto: Divulgação/Kings League Brasil)
Dia 21/05/2025
04:15
Atualizado há 0 minutos

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A primeira edição da Kings League Brasil chegou ao fim no último domingo (18) e teve a Furia FC, time de Neymar e Cris Guedes, como a primeira campeã do torneio. Esses foram apenas os primeiros três meses de funcionamento da liga de fut 7 no país, mas já é possível evidenciar o sucesso alcançado pela competição e projetar os próximos passos da marca no Brasil. E o pensamento é grande: lotar o Maracanã, abrir espaço para novos investidores e crescer a base de fãs dentro e fora da internet.

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E quem fala sobre o tema é Kaká, campeão mundial, vencedor da Bola de Ouro e, desde o começo do ano, presidente geral da Kings League Brasil. O ex-jogador conversou com a imprensa em entrevista coletiva pré-decisão da competição em São Paulo e citou os planos futuros para a marca.

Para o ex-jogador, é indiscutível que a Kings League pode ser considerada um case de sucesso já na sua primeira edição. Para o próximo split, que será realizado no segundo semestre, ajustes e melhorias na estrutura estão sendo discutidos entre o representante brasileiro e a organização, que tem como principal voz o fundador da liga, o ex-zagueiro espanhol Piqué.

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O "mundo ideal" envolve ter o Maracanã, estádio de maior capacidade no Brasil, como palco da decisão. Kaká ainda afirma que ainda não haverá aumento de times na próxima liga, mas não descarta que uma expansão aconteça nos próximos anos, principalmente pela busca crescente para entrar na competição, seja como atleta ou como dono de um clube.

- Tá sendo conversado, mas a princípio vamos manter os dez times. A gente sabe que o sonho da Kings League Brasil é fazer uma final no Maracanã, mas não ainda não foi nesse momento. Acreditamos que vai chegar essa fase. Então, estão tendo todas essas discussões sobre locais, como fazer... e acho que o primeiro local foi muito bem escolhido, apesar de ter alguns ajustes, como eu falei, mas já foi bem feito - detalhou.

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Kaká é o presidente geral da Kings League Brasil e projeta futuro da competição
Kaká é o presidente geral da Kings League Brasil e projeta futuro da competição. (Foto: Divulgação/Kings League Brasil)

Impacto efetivo no público

A final com 40 mil pessoas que esgotaram o Allianz Parque no domingo foi a prova do poder de alcance que a competição teve no Brasil num curto espaço de tempo. Se não é possível afirmar que a Kings League é uma unanimidade entre os brasileiros, há, pelo menos, uma comprovação que o público-alvo desenhado pela organização da liga aderiu à marca e consumiu o conteúdo de forma frequente.

O streamer Victor Augusto Costa Camilo, conhecido na internet como Coringa, é um dos principais nomes que atuam como representantes da Loud, uma das maiores organizações de e-sports do Brasil. Aos 23 anos, se tornou sócio da marca em 2024 e foi o presidente do time de mesmo nome na Kings League Brasil.

Em campo, diferente do mundo dos games, a Loud terminou em penúltimo e não teve destaque na competição. Mas se engana que acha que a campanha ruim no campeonato tornou a Kings League um mau negócio para Coringa. O sócio da marca de e-sports afirmou ao Lance! que o projeto do time de fut 7 passa a ser um dos seus principais e que o retorno durante as partidas foram positivos.

O canal registrou em diversas oportunidades uma audiência superior aos 100 mil espectadores, que acompanhavam não só as partidas da Loud, mas todos os jogos da rodada na Kings League.

- Esse é um dos meus projetos principais hoje, tanto como criador quanto como presidente. Acho que é uma coisa nova para a gente que vive isso, então imagino que para a galera que está acompanhando de casa também. Estou muito, muito ansioso. Acho que isso aí está só no começo. A gente já está acostumado com os números no online e a gente coloca 100 mil pessoas assistindo as liver. Mas quando a gente vê 35 a 40 mil aqui numa arena desse tamanho [Allianz Parque], num estádio de futebol, é algo superior - afirmou Coringa.

O sócio ainda citou a capacidade da Kings League conseguir furar bolhas e alcançar não só sua audiência padrão, bem como trazer novos públicos para as lives ou presencialmente nas arenas e estádios. Cringa classifica o movimento como "diferenciado".

- A gente é criador de conteúdo, a gente acompanha sempre os números, então a gente sabe que a Kings League está trazendo muita gente fora da nossa bolha, principalmente bolha de games, que hoje em dia está crescendo muito, Mas quando você fala de futebol, entretenimento, tudo reunido, é um absurdo os resultados que estão chegando para mim, está sendo algo muito diferenciado. Eu acredito que se a gente continuar nesse ritmo aí, a gente pode expandir e levar a Kings para outros caminhos - completa.

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