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CEO da Soccer Grass projeta impacto da Confut no negócio e detalha planos para a marca

Empresa especializada em pisos esportivos é parceira da feira de negócios esportivos

O CEO da Soccer Grass Alessandro Oliveira
imagem cameraO CEO da Soccer Grass Alessandro Oliveira em entrevista coletiva sobre o novo gramado sintético da Arena Allianz Parque em 2020. (Foto: Cesar Grecco/Palmeiras)
Dia 04/07/2025
14:00
Atualizado há 18 minutos

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A Confut Sudamericana reunirá em São Paulo grandes personalidades e marcas do mercado esportivo, de clubes e gestores até prestadoras de serviço e inovação. Entre as parcerias do evento está a Soccer Grass, especializadas em pisos esportivos com mais de três décadas de atuação no futebol. Na edição 2025 da Conferência, a empresa é patrocinadora ouro da feira e participará das dinâmicas de negociação e apresentação.

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Em entrevista ao Lance!, Alessandro da Silva Oliveira, CEO da Soccer Grass, vê a parceria da empresa com a feira de negócio esportivos como uma ferramenta de expansão e conexão da marca com clientes e o público em geral que consome futebol. A empresa já tem atuação forte em São Paulo e está presente em estádio importantes, como o Allianz Parque, casa do Palmeiras, onde fornece o gramado sintético utilizado pelo alviverde.

- A gente, além de estar expondo o nosso produto, a gente consegue, via Confut, montar várias agendas. Então, nós montamos algumas agendas para falar com clubes e clientes e a Confut sempre deu esse suporte, fez essas aproximações e, para quem está no setor que tem como cliente o futebol profissional, é muito bom. Você encurta um bom caminho para poder chegar nas pessoas que, de fato, são as pessoas que decidem e que você consiga falar diretamente. É importante trazer o futebol profissional para o debate em uma mesa, um espaço como a Confut - destacou Oliveira.

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Atualmente, a Soccer Grass tem grande entrada no mercado dos clubes profissionais. Na Confut Sudamericana, que será realizada entre os dias 26 e 28 de agosto na Mercado Livre Arena Pacaembu, a expectativa de Alessandro é que a empresa de pisos esportivos se conecte ainda mais com outras vertentes da modalidade, como os clubes sociais

- Eu acho que a Confut já está fazendo um trabalho bacana com os clubes do futebol profissional. Se ampliarmos o leque também para clubes sociais, para alguns outros segmentos que envolvam outros tipos de piso, seria ótimo - avalia o executivo.

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Além do estádio do Palmeiras, a Soccer Grass foi a responsável por outros projetos de transformação do gramado natural no gramado sintético. A Arena Condá, em Chapecó, casa do Chapecoense, o estádio do Santa André, no ABC Paulista, e o PV, estádio que recebe alguns jogos de Fortaleza e Ceará, têm o tapete da empresa em suas instalações.

Vista geral do Allianz Parque para partida entre Palmeiras e Botafogo
A Soccer Grass fornece o gramado sintético do Allianz Parque. (Foto: Fabio Giannelli/AGIF)

Projeto da Soccer Grass com a CBF

Além dos clubes profissionais, a Soccer Grass desenvolveu um projeto ao lado da Confederação Brasileira de Futebol para construir 12 campos de grama sintética que vão servir às federações estaduais e seus respectivos clubes que necessitem dos gramados para treinamentos ou partidas.

Alessandro Oliveira destaca que os campos são um legado da Copa do Mundo de 2014, já que os centros de treinamento estão sendo construídos nas capitais brasileiras que não receberam partidas do Mundial realizado no país há pouco mais de uma década.

- Esse centro de treinamento vai para a federação local para fomentar o futebol. É um projeto interessante, realmente de fomento ao futebol para os estados que a Fifa não teve nenhum jogo. Clubes que não têm CT podem ir lá e está liberado a jogar. É importante ver esse fomento do legado da Copa do Mundo e a Fifa assinando a grama sintética. Ou seja, se ela tivesse qualquer coisa contra, eu jamais faria isso. Ela entende e sabe que a grama sintética funciona muito bem - avaliou o CEO.

Debate sobre gramado sintético

O executivo da Soccer Grass vê o crescimento do uso do gramado sintético como um aval de que o produto funciona e atende às expectativas estabelecidas não só pelos clubes, mas pelas entidades gestoras do futebol em diferentes níveis. Alessandro acredita que, em breve, será cada vez mais comum ver o tapete artificial sendo usado em competições de nível global. No Mundial de Clubes, por exemplo, existem alguns gramados que são "híbridos", com 95% natural e 5% sintético.

- Não tenho dúvida [que o sintético será mais comum]. Inclusive, a Fifa não nega isso. Pelo contrário, ela libera para jogos internacionais. Você tem a Conmebol, que tem jogos no Allianz Parque na Libertadores, não tem nenhuma restrição - explicou.

➡️ São Paulo receberá Confut Sudamericana e reúne os principais nomes do futebol continental

O gestor vê o gramado sintético como um piso que fornece mais resistências de manutenção, não atrapalha no andamento técnico da partidas e, principalmente, seguranças aos atletas. Alessandro afirma que a firmeza do tapete se contrapõe aos pisos irregulares da grama natural, o que pode contribuir para mais lesões. Entretanto, garante que o artificial não chegou para concorrer ou eliminar a grama original, mas suprir demandas em que a manutenção tradicional não dê conta.

- Sempre falamos que a grama sintética não vem para concorrer com a natural. Ela vem para ser usada onde há demanda, quando tem a natural e não suporta. Aí sim tem que migrar para a sintética. Ter o atleta treinando num piso adequado, onde a planicidade é perfeita, onde o quique de bola é perfeito e não tem aquele buraco, você evita a lesão, você faz com que o cara da base reforce bastante a questão de musculatura, porque ele vai poder correr mais. Na grama natural não consegue correr tanto, até por preocupação de lesões. Você tem muito buraco, muita imperfeição - completou.

Veja mais sobre a Confut 2025

Entre 26 e 28 de agosto, São Paulo receberá na Arena Mercado Livre Pacaembu a edição 2025 da Conferência de Futebol Sudamericana, a Confut Sudamericana, uma das principais feiras de futebol no continente, que debate os negócios no esporte e projeta a marca de clubes e organizações no evento. Nesse ano, mais de 200 convidados são esperados nos dois palcos que serão montados na arena multiuso na capital paulista.

Além dos dois espaços que serão montados para a apresentação de cases e debates multitemáticos, 115 stands estarão espalhados na feira de negócios da Confut Sudamericana, além de 13 salas de reuniões exclusivas e oficinas promovidas pela organização. Essa será a quarta edição do evento, que iniciou em 2022 também em São Paulo, mas teve as edições de 2023 e 2024 organizadas no Rio de Janeiro.

Neste ano, o evento reunirá executivos da área do futebol brasileiro, mas também representantes de outras áreas do esporte, como a Fórmula 1, além de representantes do mercado de recnologia e plataformas digitais, que ajudam a enriquecer os debates pelo direito esportivo, marketing, gestão de clubes e tecnologia.

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