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Atletas apostam em dolarização e assessoria personalizada para gerir fortuna

Investimentos vêm alcançando atletas que almejam proteger patrimônio

Flamengo x Cruzeiro - Pedro
imagem cameraPedro comemora gol contra o Cruzeiro (Thiago Ribeiro/AGIF)
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Cauê Gregoraci Mathias
São Paulo (SP)
Dia 21/05/2025
19:30
Atualizado há 17 minutos

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O avanço de novas formas de investimento vem alcançando atletas que desejam mutiplicar seus patrimônios com segurança e eficiência. A dolarização, por exemplo, tornou-se uma estratégia bastante utilizada por jogadores que buscam valorizar seus recursos. A moeda forte dos Estados Unidos é vista como uma alternativa para quem não quer deixar o dinheiro parado. No entanto, para evitar riscos e tomar decisões erradas, muitos atletas têm recorrido a empresas especializadas nesse tipo de aplicação.

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Para entender mais sobre os investimentos no esporte, o Lance!Biz foi atrás de profissionais que atuam no mercado de aplicações. Em entrevista exclusiva, Marcelo Claudino, CEO da Top Family Office — empresa especializada em assessoria financeira e patrimonial — explicou como funciona a gestão para atletas.

— Quando o atleta dolariza o patrimônio, ele pode estar adquirindo investimentos financeiros, tanto de renda fixa, títulos de outros países. Significa pegar uma parte do patrimônio que ele tem na moeda local e colocar em uma moeda forte ou em ativos fisícos e ativos tangíveis como investimentos fincanceiros —ressaltou Marcelo.

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Marcelo Claudino, CEO da Top Family Office (Foto: NOZ Investimentos)

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A empresa atende grandes nomes do futebol como Raphael Veiga, Pedro (Flamengo), Rodinei, Wiliam Arão, Matheus Henrique (Cruzeiro), Marcos Leonardo, entre outros. Marcelo Claudino detalha a iniciativa em auxiliar os atletas na gestão de patrimônio.

— Desde de 2008, a gente já percebia que o atleta precisava de uma estrutura mais exclusiva e mais personalizada para atender as demandas porque ele tem horários diferentes, tem folgas em dias diferentes e uma carreira curta. Então, o atleta não quer perder tempo com questões ligadas à burocracia, questões contábeis e guias de impostos. Os atletas são interessados nos investimentos, mas querem algo mais digerido, algo mais preparado de forma exclusiva para eles — esclareceu o CEO.

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Raphael Veiga jogador do Palmeiras comemora seu gol durante partida contra o Atletico-MG no estadio Brinco de Ouro pelo campeonato Brasileiro A 2024. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Raphael Veiga, jogador do Palmeiras, comemora seu gol durante partida contra o Atletico-MG pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

Apesar de ser uma profissão conhecida por gerar fortunas, casos de atletas que faliram após a aposentadoria são comuns. O jogador inglês Paul Gascoigne, por exemplo, declarou falência após enfrentar gastos excessivos com tratamento contra o alcoolismo, efetuar maus investimentos e deixar de apresentar declarações de rendimento por mais de dois anos. Marcelo explica quais são os maiores erros dos atletas durante e após a carreira.

— O primeiro erro é muitas vezes não contar com uma ajuda especializada que possa mostrar para ele números, projeções e estabeceler metas. O segundo ponto é ele saber transitar com o padrão de vida dele porque, se ele mantiver um padrão muito alto, semelhante ao que ele tem jogando, ele vai ter problemas para o futuro. Então, ele precisa ter muita reserva financeira para manter o padrão de vida alto. O terceiro é a criação de negócios enquanto o atleta está ativo na carreira, porque geralmente muitos amigos e familiares aparacem com oferta de negócio em que a ideia é da pessoa mas o capital é do atleta. Então, se der errado, a pessoa que teve a ideia continua com a vida dela e o atleta pode acabar tendo prejuízo — detalhou.

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Volta de Trump pode impactar investimento de atletas

Com a volta de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos e o anúncio do plano de novas taxas vêm trazendo consequências para a economia mundial. Os investimentos no dólar feito por atletas do exterior, portanto, não é diferente. No entanto, apesar da mudança no poder mais alto do país americano, Marcelo acredita que a moeda americana contiuanará sendo influente no mundo econômico.

Donald Trump e Gianni Infantino apertam as mãos
Donald Trump e Gianni Infantino se encontraram em reunião de força-tarefa para torneios nos Estados Unidos (Foto: Divulgação / FIfa)

— A nossa economia e nossos índices de inflação são muito impactados pelo dólar. Então, mesmo com todas as mudanças tarifárias, com toda essa crise do governo americano com os restantes dos países, a gente acredita que o dólar vai continuar sendo a moeda forte. Em termos de segurança, a moeda japonesa e a moeda suiça são bastante usadas para esse tipo de proteção fora do Brasil — ressaltou.

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