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O repertório tático usado pelos Díaz no Internacional

Em três partidas, cinco formatações foram apresentadas pelo Colorado

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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 10/10/2025
08:30
Gabriel Mercado, zagueiro do Internacional
imagem cameraGabriel Mercado é nome essencial para o 3-4-3 ou 3-5-2 do Internacional (Foto: Ricardo Duerta/SC Internacional)

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Uma verdadeira sopa de números. A frase resume o que foi, na pequena amostra de três partidas, o repertório tático usado por Ramón e Emiliano Díaz no Internacional. Do 4-4-2 e suas variáveis, apresentados nos empates em 1 a 1 como Juventude e Corinthians, ao 3-4-3, com uma oscilação para o 5-2-3, visto na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, a n ova comissão técnico fez o Colorado jogar de forma diferente em momentos diferentes de cada jogo.

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Ramón e Emiliano Díaz foram anunciados em 24 de setembro. Desde então, tiveram nove sessões de treinamento e três partidas antes da parada para a Data Fifa.

Dezenove jogadores usados

Por conta de suspensões, lesões e escolhas tático-técnicas, Don Ramón e seu filho ainda repetiram a escalação em nenhuma das partidas. Dos 11 iniciais do primeiro jogo, contra o Ju, sete estavam na partida contra o Fogão.

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Ao todo, os Díaz usaram 19 atletas diferentes. Para o torcedor entender as variações usadas em cada duelo, e dentro deles mesmos, o Lance! detalha o funcionamento em cada um dos três enfrentamentos.

Os esquemas usados contra o Ju

Óscar Romero, meio-campista do Internacional
Óscar Romero, novidade no meio-campo contra o Ju (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)

A estreia contra o Juventude, dia 27, em Caxias do Sul, foi a partida na qual a família Díaz mais usou variáveis. Do apito inicial ao trilar final, foram três formações, duas com os mesmos nomes.

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Sem Aguirre, Juninho e Bernabei, suspensos, Rochet, Richard e Thiago Maia, no DM, o time começou no 4-4-2 o jogo com Anthoni; Benítez, Vitão, Mercado e Victor Gabriel; Luis Otávio, Bruno Henrique, Óscar Romero e Alan Patrick; Carbonero e Borré. No meio, os Díaz montaram um losango, com Luis Otávio na ponta mais alta, perto da zaga, e Alan Patrick na mais baixa, perto do ataque.

Durante a partida, principalmente após o gol do camisa 10 e da pressão exercida pela equipe da Serra Gaúcha, a formação mudou para 4-3-1-2, com os três volantes mais postados. Na parte final da partida, o terceiro esquema usado foi o 4-2-3-1. A partir da entrada de Ronaldo, Vitinho e Bruno Tabata.

Com isso, Luis Otávio e Ronaldo ficaram como volantes, e Vitinho, pela direita, Tabata, centralizado, e Carbonero, pela esquerda como meias, com Borré sozinho na frente. Depois ainda entrou Ricardo Mathias, e a formação voltou ao 4-4-2.

A escalação terminou com Anthoni; Benítez, Vitão, Mercado e Victor Gabriel; Luis Otávio e Ronaldo, Vitinho e Tabata; Ricardo Mathias e Borré.

Os esquemas usados contra o Corinthians

Alan Patrick, meia do Internacional
Alan Patrick esteve em todos os esquemas e escalações (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)

Na quarta (1º), Ramón e Emiliano iniciaram o jogo no 4-3-1-2. Com a volta dos suspensos, o time começou com Anthoni; Aguirre, Vitão, Juninho e Bernabei; Luis Otávio, Bruno Henrique e Romero; Alan Patrick; Carbonero e Borré. Como o time levou um gol cedo, aos 9 da etapa inicial, e não conseguiu encaixar no primeiro tempo, a equipe voltou diferente do intervalo.

Os Díaz então mudaram para o 3-5-2, tirando Romero e promovendo a entrada de Mercado. A mudança visava reforçar o setor defensivo. Como natural nesse esquema, atacado, o time ficava num 5-3-2.

Na reta final, com a entrada de Mathias no lugar de Alan Patrick, o Inter terminou em um 3-4-3, com Anthoni; Vitão, Mercado e Juninho; Bruno Gomes, Thiago Maia, Bruno Henrique e Bernabei; Borré, Ricardo Mathias e Carbonero.

Os esquemas usados contra o Botafogo

Bruno Gomes e Rafael Borré do Internacional
Bruno Gomes já apareceu como lateral e volante no time dos Díaz (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)

O 3-4-3 que terminou o jogo contra o Timão foi o mesmo que iniciou a partida contra o Botafogo, com uma diferença. No lugar de Ricardo Mathias como centroavante, Alan Patrick apareceu como falso 9 – inclusive marcando o gol que abriu o placar. Além disso, Vitinho entrou no lugar de Borré.

A ideia era aproveitar a velocidade do camisa 28 e de Carbonero, em detrimento do posicionamento mais fixo do 19. O time entrou Anthoni; Vitão, Mercado e Juninho; Aguirre, Luis Otávio, Bruno Henrique e Bernabei; Vitinho, Alan Patrick e Carbonero. Como no 3-5-2, quando atacado, os alas viravam laterais, e a formação se tornava num 5-2-3.

Com as substituições, na reta final, a equipe foi para um 3-5-2, mantendo o camisa 10 no ataque, com Anthoni; Vitão, Mercado e Victor Gabriel; Aguirre, Ronaldo, Bruno Gomes, Óscar Romero e Bernabei; Alan Patrick e Borré.

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