Internacional pode ir ao STJD e à CBF pelo Brasileiro de 2005
Documentário traz novas informações sobre a competição de 20 anos atrás

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O lançamento do documentário A Máfia do Apito pelo Sportv reacendeu uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro – ao lado, talvez, do título do Campeonato Brasileiro de 1987. Vinte anos após o escândalo de arbitragem que marcou o Brasileirão de 2005, o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho admitiu influência na definição do título. Por conta disso, um movimento de conselheiros do Internacional pode ir ao STJD e à CBF pelo título Brasileiro daquele ano.
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Esquema envolvia apostas ilegais
Em três episódios, o documentário relembra o esquema de manipulação de resultados envolvendo apostas ilegais e traz uma série de declarações de envolvidos no imbróglio da competição. As principais delas são do ex-árbitro. Edilson admite, pela primeira vez:
– Eu mudei o campeão brasileiro. Sem a máfia do apito, a equipe campeã seria o Internacional, o campeão seria o Internacional!
A afirmação levou torcedores alvirrubros e conselheiros do clube a retomarem a polêmica.
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Ex-presidente do Timão admite título alvirrubro
Em áudio reproduzido no documentário, o então presidente do Corinthians, Alberto Dualib, também reconhece que a taça deveria ter ido para o Beira-Rio:
– [O Corinthians] Ganhou, mas se não fosse a merda da anulação dos 11 jogos, nós estávamos fora. O campeão de fato e direito seria o Internacional – comenta Dualib.
O que aconteceu no campeonato
Para lembrar, Edilson foi o pivô do escândalo envolvendo apostas ilegais. Por conta disso, 11 partidas que comandadas pelo então árbitro foram anuladas pelo STJD. O Inter teve um jogo anulado e repetiu a vitória por 3 a 2 sobre o Coritiba. Já o Timão, que havia perdido as duas partidas anuladas, venceu uma e empatou a outra, somando quatro pontos.
Com isso, a equipe paulista acabou favorecida. Isso porque ao final da competição sagrou-se campeã com 81 pontos, três à frente do Colorado, que terminou como vice. Na época, a direção do Inter chegou a cogitar a judicialização do caso e um torcedor chegou a entrar na Justiça, mas pressão da CBF impediu a ação. O próprio clube pediu a retirada do processo para não ser punido.

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