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Ex-presidente do Grêmio admite arrependimentos com Renato: ‘não soube avaliar’

Romildo Bolzan Jr. relembrou trabalho com o ex-treinador gremista

Romildo Bolzan Jr., ex-presidente, e Renato Portaluppi, ex-treinador do Grêmio. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
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Nícolas Wagner
Porto Alegre (RS)
Dia 24/06/2025
15:04

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Do título da Copa do Brasil, em 2016, e da Libertadores, em 2017, ao rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, em 2021. Essa foi a trajetória de Romildo Bolzan Jr. como presidente do Grêmio. No processo, Renato Portaluppi teve papel central. Comandante nas grandes conquistas, o treinador deixou o clube no início do ano da queda, após eliminação na Pré-Libertadores, para o Independiente Del Valle-EQU.

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, na última segunda-feira (23), Romildo relembrou o trabalho com Renato. O ex-presidente gremista admitiu que errou na forma como conduziu a saída do treinador.

— Eu não tiraria o Renato hoje. Tiramos uma pessoa, mas não tiramos de lá o que estava programado, comprometido, ajustado, cumpliciado com todos aqueles que faziam parte do processo. Jogadores, estrutura... havia uma relação que, por mais que tecnicamente tivéssemos enormes dificuldades naquele momento, e já vinha se arrastando há bastante tempo, não era, talvez, o momento mais correto, porque se avaliou somente do ponto de vista técnico, e não se avaliou toda estrutura que foi montada no entorno. Esse erro eu confesso que não soube avaliar naquele momento. Faço meu mea culpa nesse particular — reconheceu.

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'O Renato, quando estava no cavalo, domava'

Ao mesmo tempo, Romildo entende que essa transição, com a saída de Renato e de todo contexto envolvido, deveria ter iniciado antes, em 2019 ou 2020. Ao não fazer isso, o Grêmio se viu nas mãos do treinador, que, entre outras coisas, requisitou uma série de contratações que não deram certo, e oneraram o clube.

— [A influência do Renato] não era sobre mim, era sobre todos nós, inclusive a imprensa. O Renato, quando estava no cavalo, domava. Mas não estou dizendo isso em tom pejorativo, porque eu tinha com ele uma ótima relação. Naquela história de montar plantel competitivo, [se] um jogador é pedido, e o Grêmio tem condições de contratar, tu dá ao treinador. Mas nós demos demais. Nós queríamos ganhar. O processo interno do Grêmio, de vestiário, era absolutamente dominado pelo Renato, em todos os sentidos. Dominava os jogadores, tinha toda estrutura do staff no entorno. Era uma situação que, realmente, era um comando — completou.

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Romildo Bolzan Jr., ex-presidente do Grêmio. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

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