Visão da Rodada: Brasileirão está emocionante e que continue assim!

Do Bangu, passando pelo Santa Cruz e chegando ao São Paulo, um domingo especial para os pais, que, com os seus filhos, vibraram ou lamentaram com seus times. Irão entender...

Diego Souza - Sport x São Paulo
Rubens Chiri/São Paulo FC

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Depois do almoço deste domingo com meu pai (mãe também) e meus filhos, o velho guerreiro, jornalista Inaldo Batista (segui a sua profissão e é a minha inspiração), me desejou bom trabalho e comentou sobre a rodada do Brasileirão com uma ponta de saudade. Não sobre os grandes clubes do eixo Rio-São Paulo-Minas-Sul, mas ele estava falando do Santa Cruz, o Santinha de Recife (PE), sua terra natal, e do Bangu (RJ), clube que começou a torcer quando migrou ainda jovem, com meus avós e tios, para o município de São Gonçalo (RJ).

Lembramos da final de 1985 (eu tinha apenas 14 anos de idade). Lá estava eu com ele naquele antigo e “monstruoso” Maracanã, misturados aos mais de 90 mil torcedores. Mesmo com o vice (o Bangu perdeu para o Coritiba nos pênaltis), ele saiu feliz, eu saí feliz. Afinal, pai e filho estavam juntos.

Segue o líder
Independentemente das vitórias e derrotas deste domingo, os filhos devem agradecer a companhia dos pais. Os são-paulinos estão irradiantes (segue o líder) e os rubro-negros mais aliviados, pois o Flamengo continua na cola (e Dourado voltou a marcar), além de gremistas, colorados, mineiros atleticanos e palmeirenses, porque figuram no G6. Mas a festa completa foi mesmo de Diego Souza e Nenê. Comemorem com os pais e filhos...

Deixaram a desejar
O Botafogo, que completou 114 anos neste domingo, não conseguiu dar o presente à torcida e, muito menos, aos pais alvinegros. Amargo empate porque enfrentou o lanterna da competição e, assim, deixou de dar um bom pulo para cima da tabela.

Pior o Santos: oito jogos oficiais sem vencer, crise instalada e o fantasma do rebaixamento já assombrando. Os pais santistas (e nem torcida) não merecem isso. Ruim também o Vasco, que, com a derrota, vê o Z4 batendo à sua porta. É inaceitável. De qualquer forma, é inaceitável para qualquer torcedor, do “Oiapoque ao Chuí”.

A graça do futebol
Uns “choram”, outros vibram. Essa é a graça do futebol, e melhor ainda quando se trata de futebol brasileiro. E, assim como foi em 1985, o Brasileirão de 2018 está emocionante (e indefinido). Gol aqui, gol ali, bolinha surgindo na tela da televisão, torce aqui, seca ali... Que continue assim pelo bem do torcedor!

Para um conhecimento mais profundo, leiam no site deste LANCE! as análises dos jogos (com e sem sofrimento), e como ficou a tabela de pontuação.

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