L! Espresso: Pela tangente

Luiz Fernando Gomes analisa a atitude de Tite de se negar a comentar sobre a prisão de Carlos Arthur Nuzman, que aconteceu na semana passada no Rio de Janeiro

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“Eu posso? Posso. Eu quero? Quero. Mas eu não devo. Pelo menos no momento.” Foi desta forma que Tite preferiu resumir o que pensa sobre a prisão de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COI, ao ser questionado sobre o assunto em coletiva de imprensa, na segunda-feira, véspera de Brasil x Chile. O posicionamento do técnico da Seleção Brasileira não tem impacto apenas em relação ao que ele pensa sobre o que ocorre dentro das quatro linhas.

Tite é um formador de opinião, e dos bons, pois sabe como poucos usar a retórica a seu favor e de seus objetivos profissionais. Mas ele, experiente, usou a concentração para a partida de hoje como motivo para não mudar de assunto (“Eu tenho opinião, mas quero ficar focado no meu trabalho, ser um exemplo no que eu faço”). A justificativa é mais do que válida, mas com certeza não é o que o impede de opinar. Porque a situação de Nuzman não se difere muito da vivida por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, e de seu antecessor no cargo, José Maria Marin.

O que Tite pensa sobre a crise no esporte olímpico brasileiro possivelmente se encaixaria à alta cúpula do futebol do país, de quem atualmente ele é funcionário, o que pode lhe gerar problemas a menos de um ano para a Copa do Mundo da Rússia.

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