Ao L!, Carlos Amadeu relembra passagem pelas categorias de base da Seleção: ‘Experiência fantástica’

Treinador voltou ao Bahia em fevereiro para assumir o controle do time Sub-20

Carlos Amadeu - Bahia sub-20
Carlos Amadeu passou pelo Bahia como jogador e treinador (Foto: Divulgação)

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Uma dos profissionais responsáveis por trabalhar com as últimas gerações de jogadores da Seleção Brasileira nos últimos anos foi Carlos Amadeu, que peregrinou por quase todas as divisões e desempenhando bons trabalhos. Agora, o comandante encara um novo desafio: comandar a base do Bahia, um dos projetos mais ambiciosos e transparentes entre clubes brasileiros.

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, o profissional de 54 anos relembrou sua passagem pela amarelinha, que durou três temporadas, e descreveu a experiência como fantástica.

- A minha experiência na Seleção foi fantástica. Foram quase 4 anos passando por todas as categorias. Eu fui convidado por Ernesto Damiani e Gilmar Rinaldi para o Sub 17, mas acabei que ajudei o Guilherme Dalla Déa na Sub 15, joguei alguns amistosos no Sub 15 enquanto o Guilherme estava jogando o Sulamericano da categoria. Depois, tive também a possibilidade de fazer alguns jogos substituindo o Rogério Micale no Sub 20 e, sobretudo, em jogos amistosos contra a Inglaterra, depois assumi essa categoria. Tive a possibilidade e a experiência de participar de muitos jogos internacionais, disputar dois mundiais, disputar dois sulamericanos diretamente e participar de mais dois como membro da comissão técnica ou fazendo a parte de observação para outra categoria, a experiência de viajar pelo mundo e acompanhar profissionais e atletas do mais alto gabarito, vivenciar duas comissões técnicas da equipe principal que foi a de Dunga e Tite, cada uma com suas particularidades, mas as duas muito competentes e duas pessoas espetaculares -

A lista de promessas que passaram pelo comando de Carlos Amadeu é enorme, e quando requisitado para citar os três melhores, acabou citando mais de 10 para não ser injusto.

- Trabalhei também com muitos jogadores talentosos. Citar três é até injusto. São muitos nomes que vêm aqui na minha cabeça. No gol Brazão e Phelipe Megiolaro, zagueiros Eder Militão, Vitão e Halter, meio-campo eu tive meio maravilhoso de jogadores muito talentosos no Sub 17, como (Victor) Bobsin, Allan e Marco Antônio. No ataque, acho que o Brasil cada dia que passa tem jogadores muito ricos, né. Vinicius Junior, Rodrygo, Paulinho, Antony são jogadores de muito talento. Eu citei aqui alguns, mas temos outros muito, mas muito talentosos também. Eu diria que para completar esse currículo as conquistas também foram inúmeras, de várias vitórias em torneios amistosos, títulos e culminando com o sulamericano de 2017 e o mundial, que a gente conseguiu chegar em terceiro. Competições que chamamos atenção não só pelo nível de competitividade, mas a forma como a equipe se comportou tecnicamente e emocionalmente. Chegamos em terceiro no mundial, foi uma equipe que marcou positivamente essa minha trajetória à frente da Seleção - relembrou.

Depois de ter atuado como jogador, Amadeu retornou ao Bahia para sua segunda passagem, mas agora com a missão de comandar a categoria sub 20 do time baiano. O profissional revelou que é um grande prazer retornar ao time, e elogiou a gestão do clube, que tanto defende causas sociais e responsabilidade financeira.

- Está sendo um grande prazer voltar ao Bahia. Apesar de voltar, está sendo um trabalho novo. Eu tive uma passagem quando novo como atleta do clube. Depois, tive uma passagem de 2000 à 2005 onde passei em todas as categorias, e dessa vez, um desafio novo em um clube com uma mentalidade muito mais aberta, que defende as causas sociais, que tem uma responsabilidade social muito grande e um clube que está totalmente equilibrado economicamente. Dá demonstrações claras de uma gestão muito sólida, vem de três gestões democráticas, sólidas e que vem surtindo efeito. Um clube que passa por um momento de crise como todos os outros por conta desse problema do coronavírus, mas que com muita responsabilidade social, está dando uma lição para muitos clubes do Brasil. É um clube que vem tendo uma responsabilidade social muito grande com seus colaboradores, com uma comunicação limpa, transparente, direta e segura. Me causa muito orgulho nesse momento de estar trabalhando em uma equipe tão sólida como essa - concluiu.

*Estagiário sob a supervisão de Tadeu Rocha.

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