Seleção de astros da Premier League demite treinador após fracasso nas Eliminatórias
Mesmo Isak e Gyökeres, Suécia é lanterna no seu grupo

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A Suécia vive um terremoto no futebol. Mesmo com uma geração repleta de talentos que brilham na Premier League, a seleção nórdica está fora da zona de classificação direta para a Copa do Mundo de 2026 e amarga a lanterna do Grupo B das Eliminatórias Europeias. O fracasso culminou na demissão do técnico Jon Dahl Tomasson, anunciada nesta terça-feira (14) pela Federação Sueca de Futebol (SvFF).
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A derrota por 1 a 0 para Kosovo, em Gotemburgo, foi a gota d’água para a primeira demissão de um técnico na história da seleção sueca. Tomasson, ex-jogador do Milan e do Newcastle e ex-treinador do Blackburn, também entrou para a história por outro motivo: foi o primeiro estrangeiro a comandar a equipe, o que gerou críticas desde sua chegada, em fevereiro de 2024.
O dinamarquês não resistiu à sequência de resultados ruins. Em quatro jogos, a Suécia somou apenas um ponto – com um empate diante da Eslovênia e derrotas para Suíça, Kosovo e o próprio rival dos Bálcãs. Segundo comunicado oficial, a decisão foi tomada para tentar reverter a situação antes dos playoffs de março.

“A seleção não entregou os resultados esperados. Ainda existe a possibilidade de disputar um playoff, e nossa responsabilidade é garantir as melhores condições possíveis para alcançar a Copa do Mundo. Nesse sentido, acreditamos que uma nova liderança é necessária”, declarou Simon Åström, presidente da SvFF.
Com nomes de peso como Alexander Isak, do Liverpool, e Viktor Gyökeres, do Arsenal, no ataque, além de jovens promessas como Lucas Bergvall, do Tottenham, e Yasin Asari, do Brighton, a Suécia é considerada uma das seleções mais talentosas da Europa – e uma das maiores decepções desta fase das Eliminatórias.
Potter surge como possível substituto ao cargo de treinador na Suécia
Entre os nomes cotados para assumir o cargo está Graham Potter, ex-técnico de Chelsea e West Ham. O inglês tem forte ligação com o futebol sueco, onde comandou o modesto Östersund por sete anos, levando o clube da quarta divisão ao cenário europeu.
– Tenho sentimentos profundos pela Suécia. Amo o país e o futebol sueco. Seria uma grande oportunidade – declarou Potter ao site local "Fotbollskanalen".
Sem chances de alcançar os líderes do grupo, a Suécia tentará garantir vaga no Mundial via repescagem, graças ao bom desempenho na última edição da Nations League.
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