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Estados Unidos x Arábia Saudita: Messi e Cristiano Ronaldo mudam eixos do futebol?

Dupla deixou a Europa em 2023 e trilham carreiras em mercados alternativos

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João Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/12/2025
10:00
Messi e Cristiano Ronaldo deixaram a Europa e optaram por mercados alternativos, como Estados Unidos e Arábia Saudita, respectivamente
imagem cameraMessi e Cristiano Ronaldo deixaram a Europa e optaram por mercados alternativos, como Estados Unidos e Arábia Saudita, respectivamente (Foto: Arte/Lance!)

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Nos últimos anos, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo deixaram a Europa e passaram a defender Inter Miami e Al-Nassr, respectivamente. Os dois maiores astros da década passada saíram do Velho Continente para centros até então pouco badalados e tradicionais do futebol, como Estados Unidos e Arábia Saudita.

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Os centros alternativos ganharam outros olhares, novos investimentos e a expectativa de um passo adiante em relação a qualidade do esporte nesses locais. Mas as presenças de Messi nos Estados Unidos e de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita podem ser consideradas como uma moda passageira ou como uma espécie de nova ordem no futebol?

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Chegada de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita é um marco em 2023

Contratado em janeiro de 2023 pelo Al-Nassr, Cristiano Ronaldo foi um marco em relação as pretensões do futebol na Arábia Saudita. O atleta havia deixado o Manchester United e foi o primeiro grande nome mundial a jogar no país, atrair uma série de investimentos e, consequentemente, novos jogadores.

Logo após a chegada de Cristiano Ronaldo, os clubes sauditas fizeram grandes esforços na janela de verão europeu para a temporada 2023/2024. Com isso, nomes como os de Neymar, Benzema, Mané, Fabinho e outros jogadores deixaram o Velho Continente com destino ao mundo árabe.

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Esse marco fez com que o Campeonato Saudita ganhasse mais notoriedade e que mais empresas de comunicação tivessem o interesse em transmitir a competição. Com isso, a competição passou a ser televisionada em mais de 130 países.

Mas apesar dos investimentos e dos altos salários pagos, diversos jogadores também deixaram a Arábia Saudita após a expansão. Roberto Firmino, Jordan Henderson, Neymar, Retegui, Mitrovic, Laporte, Jhon Durán e Gabri Veiga são alguns dos diversos nomes que deixaram a Saudi Pro League nos últimos dois anos.

Cristiano Ronaldo comemorando o segundo gol marcado (Foto: Fayez Nureldine/AFP)
Cristiano Ronaldo comemorando gol pelo Al-Nassr (Foto: Fayez Nureldine/AFP)

Messi deixa Europa com outra proposta profissional e de vida

Por outro lado, Lionel Messi deixou a Europa após dois anos de altos e baixos no PSG e sem a possibilidade de retornar ao Barcelona. Diante desse cenário, o argentino optou por assinar com o Inter Miami, uma vez que o jogador já tinha o desejo de viver com sua família nos Estados Unidos.

Ao contrário de Cristiano Ronaldo, Messi não foi um marco na MLS, que já havia contado com jogadores do mais alto nível do futebol, como Beckham, Thierry Henry e Ibrahimovic, que desbravaram os Estados Unidos antes do argentino.

A presença de Messi não fez com que a MLS atraísse grandes nomes, embora o jogador tenha sido um pilar para que o Inter Miami contratasse outros grandes atletas, como Luis Suárez e De Paul. Segundo o Euroméricas Sport Marketing, o clube dos Estados Unidos foi a 5ª equipe que mais vendeu camisa no mundo com 2,1 milhões de exemplares comercializados e estando atrás apenas de Real Madrid, Barcelona, PSG e Bayern de Munique.

Messi comemora com Silvetti o gol marcado contra o Cincinnati, pela semifinal da Conferência Leste da MLS (Foto: Jeff Dean/AFP)
Messi comemora com Silvetti o gol marcado contra o Cincinnati, pela semifinal da Conferência Leste da MLS (Foto: Jeff Dean/AFP)

Sem Messi e Cristiano Ronaldo, Europa segue em alta

Apesar das saídas de Messi e Cristiano Ronaldo para mercados alternativos, a Europa segue sendo a grande potência do futebol. E, aparentemente, não há dinheiro na conta dos jogadores que mude isso e que faça com que seja criada uma espécie de "nova ordem mundial" da bola.

O Velho Continente segue movimentando grandes cifras, como foi visto na última janela de transferências com Isak e Wirtz, que movimentaram mais de 200 milhões de euros juntos. Mas ainda assim, Estados Unidos e Arábia Saudita possuem projetos sérios, embora diferentes, e que parecem ter mais chances de prosperar do que o boom da China na década passada.

A Arábia Saudita possui um projeto a longo prazo que inclui sediar a Copa do Mundo de 2034, mas um investimento que vai além do futebol, mas que busca diversificar a economia, investir em tecnologia, turismo e outros temas que façam com que o país tenha outra visão.

Enquanto isso, os Estados Unidos vivem a expectativa de uma nova onda de investimentos no futebol com a Copa do Mundo de 2026, assim como ocorreu em 1994. O futuro pode ser próspero, mas não deve mudar o eixo da bola.

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