Como clubes médios da Premier League conseguem contratar grandes jogadores de outras ligas

Equipes fora do 'Big Six' conseguiram fazer boas negociações nas últimas janelas

Lucas Paquetá
Paquetá pode trocar o futebol francês pelo inglês (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

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Lucas Paquetá é o novo alvo do West Ham, que já teria feito uma proposta no valor de 40 milhões de euros (cerca de R$ 203 milhões) pela contratação do meia, e rejeitada pelo francês Lyon. Mesmo os Hammers não sendo uma das equipes da primeira prateleira do futebol inglês, o clube tem o poder de mirar a contratação de grandes jogadores de outras ligas da Europa.

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Recentemente, temos os casos de Coutinho, que deixou o Barcelona para fechar com o Aston Villa por 20 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões), e de Bruno Guimarães, que saiu do Lyon para o Newcastle por 42 milhões de euros (cerca de R$ 213 milhões). O LANCE! explica como alguns dos times fora do ‘Big Six’ da Premier League conseguem fazer boas propostas para grandes jogadores.

A Premier League é considerada a melhor liga do mundo. O campeonato é bem organizado, com uma ótima estrutura e disputado por grandes clubes com bom poderio econômico, o que eleva o nível de competitividade. Assim, desperta o interesse dos jogadores em atuarem pelo futebol inglês.

Um dos principais fatores que contribui para a Premier League ser uma liga tão forte é a divisão das cotas dos direitos de transmissão. Os altos e equilibrados valores possibilitam os times fazerem grandes contratações, que tornam o campeonato mais justo e competitivo.

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As cotas de televisão são divididas da seguinte forma: 50% do lucro é destinado igualitariamente para todos os clubes, 25% é dividido de acordo com a posição final das equipes na temporada anterior, enquanto o restante é dividido de acordo com a audiência que cada time promove para as televisões.

Essa divisão é justa e contribui para o equilíbrio da competição. Por exemplo, na temporada passada, o campeão Manchester City ganhou cerca de 152 milhões de libras (R$ 915 milhões), enquanto o último colocado, o Sheffield, recebeu 97 milhões de libras (R$ 584 milhões). Assim, o campeão ficou com apenas 1,5 vezes mais do valor que o pior time da liga faturou.

Assim, devido ao fair play financeiro da Premier League, os clubes conseguem um alto poder econômico para fazer grandes contratações e elevar o nível das equipes de uma maneira equilibrada.

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