Adeus de ‘Deus’: Messi se despede da Argentina com legado histórico e marcas inesquecíveis
Craque será titular contra a Venezuela, em jogo das Eliminatórias

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O confronto entre Argentina e Venezuela marca o adeus de Lionel Messi vestindo a camisa Albiceleste em seu país. O duelo no Monumental de Núñez promete muita emoção na noite desta quinta-feira (4), em Buenos Aires.
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Em 20 anos defendendo a Argentina, Messi se aproxima da despedida definitiva com um legado histórico e marcas inesquecíveis. A Copa do Mundo de 2022 marcou o ápice da carreira do camisa 10, que cobrou uma dívida que o futebol tinha consigo após a derrota na decisão do Mundial de 2014, no Maracanã.
Em termos de números, Messi disputou 193 partidas com a camisa da Argentina, tendo marcado 112 gols e contribuído com 61 assistências. O craque é o maior artilheiro da história da Albiceleste e o segundo maior goleador por seleções.
Além dos números, Messi foi o líder de um elenco e de uma geração que encerrou um jejum de 28 anos sem títulos da Argentina com a conquista da Copa América, em 2021. De lá para cá, o camisa 10 ergueu outros três troféus e repaginou sua história no país.

Messi reconstrói imagem na Argentina e incorpora Maradona
No início de sua trajetória pela Argentina, a sensação era de que Messi tinha um relacionamento distanciado com a seleção e com os próprios torcedores. Um dos motivos que explicaria a questão seria o fato de ter saído muito cedo de seu país e ter sido criado sob uma cultura europeia em Barcelona.
As derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016, além da eliminação nas quartas de final da competição em casa em 2011 pesaram nessa construção. Ainda houve a derrota da decisão da Copa do Mundo em 2014. Enquanto isso, Messi acumulava Bolas de Ouros e diversos títulos com o Barcelona.
No entanto, Messi reconstruiu sua imagem ao não abandonar a Argentina e seguir perseguindo seus sonhos. Ídolo de uma geração, Messi era uma referência dentro dos elencos mais recentes e de uma legião de torcedores de diversos países que o ovacionavam e o saudavam em campo.
Internamente, Messi é tratado pelo elenco como o maior jogador de todos os tempos, como De Paul deixou claro em entrevistas após a Copa do Mundo de 2022. Uma competição em que Messi incorporou uma espécie de espírito maradoniano ao não se esconder dos embates e dos conflitos com os adversários e fez com que os fãs se identificassem com o camisa 10 em campo.
Em Buenos Aires, Messi é visto em paredes, em muros, em camisas do Inter Miami sendo vendidas nas ruas por ambulantes. Embora a história do "Deus" com a Albiceleste na Argentina esteja próxima do fim, o craque permanecerá presente no cotidiano e na lembrança de cada um que tenha tido, ou não, a oportunidade de vê-lo desfilar nos gramados.
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