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Belén Aquino destaca desafios do futebol feminino no Uruguai e projeta Copa América: ‘Queremos o pódio’

Uruguaias estreiam nesta sexta-feira (11), contra o Equador, em Quito

Belén Aquino comemora gol pela seleção do Uruguai. (Foto: Seleção Uruguaia/Divulgação)
imagem cameraBelén Aquino comemora gol pela seleção do Uruguai. (Foto: Seleção Uruguaia/Divulgação)
Giselly Correa Barata
São Paulo (SP)
Dia 11/07/2025
10:23
Atualizado há 12 horas

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Habilidosa, rápida e decisiva. Seja vestindo a camisa do Internacional, de Porto Alegre (RS), ou do Uruguai, a atacante Belén Aquino é sempre uma ameaça às adversárias. Ela é destaque da seleção uruguaia, que tenta chegar o mais longe possível na Copa América Feminina 2025.

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As uruguaias estão no Grupo A da Copa América feminina, o mesmo de Argentina, Chile, Equador e Peru. A estreia alviceleste no torneio será nesta sexta-feira (11), às 21h (horário de Brasília), contra o Equador, no Estádio Banco Guayaquil IDV, em Quito, no Equador.

O melhor desempenho do Uruguai na história da Copa América foi um terceiro lugar em 2006. Na última edição, vencida pelo Brasil, a equipe não passou da fase de grupos.

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“Vestir a camisa celeste é um privilégio enorme”, diz Belén

A uruguaia Belén Aquino, atacante do Internacional, vive um momento especial na carreira. Aos 21 anos, ela se prepara para disputar a segunda Copa América pela seleção do Uruguai e já soma uma trajetória marcante no futebol brasileiro desde que chegou ao Colorado, em 2023.

Em entrevista ao Lance!, a jogadora falou sobre os desafios do futebol feminino no seu país, o carinho da torcida colorada e os planos para a competição continental.

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L!: Como foi iniciar a carreira no Uruguai?
Belén: Comecei a jogar com meninos aos 4 anos, no ‘baby fútbol’. Só fui treinar com meninas aos 13, porque naquela época quase não existiam garotas jogando. Ver uma menina em campo era surpreendente para muitos pais.

L!: Como está o futebol de mulheres no seu país?
Belén: Lá ainda não é profissional. Falta muito apoio e estrutura. Tem times que treinam em parques ou campos sem condições. São poucos os clubes com acesso a academia. Ainda vai levar tempo para o Uruguai alcançar a profissionalização.

Por que decidiu vir jogar no Brasil?
Belén: Senti que era hora de sair do Uruguai e dar um passo maior na carreira. O Inter me apresentou uma proposta e, naquele ano, havia Libertadores. Foi uma motivação extra para aceitar.

E o que você percebeu de diferente no Brasil?
Belén: Aqui existe uma competitividade que dá destaque ao futebol. Há investimento, apoio das diretorias e os estádios recebem bem o futebol feminino. No Uruguai, muitos clubes só têm equipes femininas porque a Conmebol exige para disputar torneios.

Foi difícil deixar a família e os amigos?
Belén: Claro que sim. São sacrifícios que pesam, mas no fim valem a pena. Amo jogar futebol e é isso que quero para a minha vida.

Estar perto do seu país influenciou na escolha pelo Inter?
Belén: Sim, isso pesou bastante. São 10 horas de carro. Sempre que tenho folga, aproveito para visitar minha família no Uruguai. Essa proximidade ajudou muito.

Belén Aquino, do Inter, defende as cores do Uruguai. (Foto: Staff Images Woman)
Belén Aquino, do Inter, defende as cores do Uruguai. (Foto: Staff Images Woman)

O que diria aos torcedores do Inter?
Belén: Só tenho a agradecer pelo carinho e apoio. Sei que o primeiro semestre não foi como todos queríamos, mas no segundo vamos dar o nosso melhor para colocar o Inter no topo.

O que representa vestir a camisa do Uruguai?
Belén: É um privilégio enorme e um orgulho que vai além de mim. É algo para minha família e para todos que me conhecem. Estou na seleção desde os 13 anos e valorizo cada convocação.

Há intergração com os jogadores da seleção masculina?
Belén: Não temos contato próximo. Às vezes recebemos mensagens ou vídeos de apoio, como já aconteceu com Suárez e Cavani, mas são situações pontuais.

Qual o objetivo do Uruguai na competição?
Belén: Queremos subir ao pódio. Sabemos que Brasil e Colômbia são favoritas, mas nosso foco é passar de fase e fazer uma campanha melhor do que a última, que não foi boa.

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Convocação do Uruguai para a Copa América feminina

  1. Goleiras: Romina Olmedo, Sofía Olivera e Agustina Sánchez
  2. Defensoras: Stephanie Lacoste, Daiana Farías, Laura Felipe, Stephanie Tregartten, Fátima Barone, Yannel Correa, Ilana Guedes, Juliana Vieira
  3. Meio-campistas: Solange Lemos, Ximena Velazco, Sindy Ramírez, Pamela González, Pilar González e Ángel Gómez
  4. Atacantes: Esperanza Pizarro, Belén Aquino, Wendy Carballo, Alaides Paz e Yamila Dornelles

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