F1: Hamilton atinge marca cruel na Ferrari
Lewis quadrou uma sequência de 18 anos

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A estreia de Lewis Hamilton na Ferrari, em 2025, encerrou-se com uma marca negativa inédita em sua vitoriosa carreira na Fórmula 1. O heptacampeão mundial, de 40 anos, completou a temporada sem conquistar sequer um pódio, quebrando uma impressionante sequência de 18 anos consecutivos terminando entre os três primeiros. A última corrida, o GP de Abu Dhabi no último domingo, viu o piloto britânico cruzar a linha de chegada na oitava posição.
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O resultado estabelece um novo recorde negativo para o piloto, que havia acumulado pódios ininterruptamente entre 2007 e 2024. A sequência, a maior da história da F1, superava a marca de Michael Schumacher, que somou 15 temporadas consecutivas entre 1992 e 2006.
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Em 24 provas disputadas no campeonato de 2025, o melhor desempenho de Hamilton foi o quarto lugar, alcançado em quatro ocasiões: nos GPs da Emilia-Romagna, Áustria, Inglaterra e Estados Unidos. Antes deste ano atípico, seu menor número de pódios em uma única temporada havia sido cinco, registradas em 2009 (pela McLaren), 2013 e 2024 (ambas pela Mercedes).

Recorde negativo na Ferrari
Com o jejum, Lewis Hamilton se torna o primeiro piloto a concluir um ano inteiro como titular da Ferrari sem pódios desde o francês Didier Pironi, em 1981. Naquele ano, Pironi participou das 15 corridas sem figurar entre os três primeiros. O piloto britânico também superou outro registro pouco honroso: no GP dos Estados Unidos, alcançou 19 corridas seguidas sem pódios desde sua chegada à escuderia italiana, superando as 18 provas estabelecidas por Pironi entre 1981 e 1982.
Analisando as estreias recentes na Ferrari, Hamilton destoa de seus antecessores. Pilotos como Sebastian Vettel (15 pódios em 2015), Kimi Raikkonen (12 em 2007), Fernando Alonso (10 em 2010) e Charles Leclerc (10 em 2019) tiveram resultados expressivos em seus primeiros anos na equipe.
Nos últimos 50 anos, o caso mais recente de um titular da Ferrari a finalizar uma temporada completa sem pódios, além de Hamilton (2025) e Pironi (1981), foi Kimi Raikkonen em 2014. Naquele ano, em seu retorno à equipe após passagem pela Lotus, o "Homem de Gelo" somou 55 pontos, terminando em 12º na classificação geral. O finlandês, contudo, chegou perto de um pódio no GP de Mônaco, mas um pneu furado, causado pelo retardatário Max Chilton, o fez cair da terceira para a 12ª posição.
Pilotos substitutos em corridas esporádicas, como Nicola Larini e outros cinco competidores, não foram considerados nestas estatísticas.
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