Samuel Lino, do Flamengo, vira assunto em Bolívia x Brasil: ‘Parece sentir mais’
Seleções se enfrentam pelas Eliminatórias

- Matéria
- Mais Notícias
O Brasil enfrenta a Bolívia, nesta terça-feira (9), fora de casa, em El Alto, na altitude de 4.100 metros, pela última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Durante o primeiro, o desgaste do atacante Samuel Lino, do Flamengo, chamou atenção dos torcedores.
➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas
Durante os primeiros minutos, Samuel Lino foi o jogador que aparentou sinais de desgaste por conta das condições da partida. O atacante, que é conhecido por arrancadas e jogadas explosivas, com dribles em velocidade, pelo Flamengo, não conseguiu ter determinado desempenho.
Nas redes sociais, torcedores do clube e da Seleção Brasileira repercutiram os sinais claros de desgaste do atacante. O lance que evidênciou o desconforto com altitude aconteceu aos 28 minutos, quando Samuel não conseguiu chegar em uma bola lançada por Lucas Paquetá. Veja a repercussão abaixo:
Como foi a derrota da Seleção Brasileira?
Texto por: Márcio Dolzan
Na véspera do jogo, Carlo Ancelotti dissera que não conhecia os efeitos da altitude, mas que a comissão técnica da Seleção o estava municiando com todo tipo de informação. A programação da equipe também foi diferente, sendo que o Brasil chegou à Bolívia menos de quatro horas antes de a bola rolar. A ideia era fazer com que os jogadores sentissem o mínimo possível.
Mas os primeiros 50 minutos de jogo demonstraram que, mesmo com todos os cuidados prévios, a Seleção Brasileira não parecia preparada para enfrentar os bolivianos. Porque apenas eles jogaram.
Foram 15 chutes a gol, ante apenas quatro do Brasil. Alisson, um dos únicos dois titulares do time — Bruno Guimarães foi o outro —, foi quem mais trabalhou entre todos os jogadores da Seleção.
A demonstração inequívoca de que os comandados de Carlo Ancelotti estavam com o pé no freio também veio de Alisson, que toda vez que estava com a bola retardava ao máximo para colocá-la em jogo.
No ataque, Samuel Lino desistiu de buscar um lançamento em profundidade pela esquerda para poupar fôlego, enquanto Luiz Henrique, que na quinta-feira passada entrara no segundo tempo no Maracanã e construiu dois gols em arrancadas, dessa vez não conseguiu vencer nenhum duelo na direita no primeiro tempo.
Mas, apesar de estar bem à vontade, a Bolívia só conseguiu abrir o marcador de pênalti, nos acréscimos e com o auxílio do VAR. Aos 48, o árbitro chileno Cristian Garay foi chamado ao monitor e assinalou pênalti de Bruno Guimarães. Miguelito cobrou e Alisson chegou a tocar na bola, mas ela morreu no fundo da rede.
No segundo tempo, o Brasil voltou com mais atitude diante da Bolívia. Àquela altura, os bolivianos garantiam uma vaga na repescagem graças à derrota parcial da Venezuela para a Colômbia. Foi quando Ancelotti decidiu mexer no time, aos 15.
De uma só vez, entraram Marquinhos, Estêvão, Raphinha e João Pedro. Pouco a pouco, a Seleção começou a se insinuar sobre a Bolívia. O Brasil foi ganhando campo e as chances de gol, ainda que timidamente, começaram a surgir, quase sempre em chutes de média distante. Mas o tempo foi passando e o Brasil cansando. No fim, o placar foi mesmo 1 a 0.

- Matéria
- Mais Notícias