Decisão de Diniz revolta torcedores do Vasco: ‘Cortou as asas de um anjo’
Treinador optou por uma escalação mais tradicional contra o Juventude
Fernando Diniz durante partida contra o Juventude (Foto: Luiz Erbes/AGIF)
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Jogando fora de seus domínios, o Vasco saiu derrotado no confronto contra o Juventude, por 2 a 0, em jogo atrasado da 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta quarta-feira (20). Com a vitória, a equipe gaúcha segue na 18ª posição, mas diminuiu a vantagem para o primeiro clube fora da zona de rebaixamento para um ponto.
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O Verdão da Serra abriu o placar logo no primeiro minuto, em cobrança de pênalti do meia Nenê, velho conhecido da torcida vascaína. Aos 15, Gabriel Taliari ampliou e fechou o placar.
Além do resultado negativo, os vascaínos usaram as redes sociais para contestar o retorno do atacante Vegetti ao time titular. O argentino ficou de fora da goleada por 6 a 0 contra o Santos, por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Confira.
Com o resultado, o Vasco estacionou na 16ª posição, com 19 pontos conquistados. A equipe comandada por Fernando Diniz volta a campo contra o Corinthians, no próximo domingo (24). A bola rola às 16h (de Brasília), em São Januário.
Como foi Juventude x Vasco?
O roteiro da partida foi cruel desde o início. Logo aos três minutos, Lucas Piton cortou um cruzamento com a mão dentro da área. A bola parou nos pés de Nenê, e o ídolo vascaíno — agora adversário — não desperdiçou a oportunidade de escrever mais um capítulo da "lei do ex". A frieza do veterano abriu o placar e fez pesar o ambiente no Alfredo Jaconi.
Pouco depois, aos 16 minutos, o golpe que deixaria o Vasco atordoado: Emerson Batalla fez grande jogada e encontrou Gabriel Taliari, que ampliou para os donos da casa. O time carioca, que havia mostrado tanta confiança diante do Santos, simplesmente não conseguiu se reencontrar.
No segundo tempo, a necessidade de buscar os gols não se traduziu em volume ofensivo. Pelo contrário: o Juventude esteve mais perto de marcar o terceiro do que o Vasco de diminuir. A melhor chance vascaína foi um chute de fora da área, isolado e insuficiente diante da apatia ofensiva.
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Para piorar, o time terminou desfigurado. Sem zagueiros de ofício em campo após a saída de Lucas Freitas para a entrada de Vitor Luís, coube a Tchê Tchê se sacrificar improvisado na defesa. Os 834 passes trocados pela equipe serviram apenas como estatística vazia: o Vasco rondou, mas não assustou o gol rival.
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