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CBF comete gafe com Garrincha e revolta internautas: ‘Que bizarrice’

Entidade publicou vídeo de homenagem

imagem cameraGarricnha com a taça da Copa do Mundo (Foto: Divulgação/FIFA)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/05/2025
21:10
Atualizado há 0 minutos

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Uma postagem nas redes sociais da CBF na tarde desta quarta-feira (14) chamou atenção dos internautas. Publicado no começo da tarde, a intenção da entidade máxima do futebol brasileiro era homenagear todos os jogadores que vestiram a camisa 7 da Seleção Brasileira, com um vídeo em que exibia vários atletas de diferentes épocas. Porém, na postagem e no vídeo não há qualquer menção a Mané Garrincha, campeão mundial nas Copas do Mundo de 1958 e 1962, esta última, no Chile, onde o ponta-direita do Botafogo usou a amarelinha com o número que eternizou no seu clube. Na Suécia, quatro anos antes, Garrincha usou a 11, invertendo com Zagallo em seus numeros habituais.

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A lista de camisas 7 apresentada no vídeo da CBF começa com Adriano Imperador, que vestiu a 7 na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Na sequência, além de Jarizinho (Copa de 1970) e Bebeto (Copa de 1994), aparecem David Neres, Neymar, Lucas Paquetá, Vini Jr., Hulk, Martinelli, Richarlisson, Ronaldinho, Elano, Rodrygo e Diego Costa.

A gafe da confederação repercutiu na web entre os internautas, que cobravam a presença de Garrincha.

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Garrincha na Seleção Brasileira

Manoel Francisco dos Santos, o Garrincha, estreou pela Seleção Brasileira em 1955, em um amistoso contra o Chile. Sua participação mais marcante foi nas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Na campanha do título na Suécia, formou dupla pelo lado direito com Djalma Santos e Pelé, sendo decisivo nas fases finais. Em 1962, no Chile, assumiu o protagonismo após a lesão de Pelé ainda na segunda rodada. Marcou quatro gols e foi eleito o melhor jogador do torneio, conduzindo a Seleção ao bicampeonato mundial.

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Ao todo, Garrincha disputou 60 partidas pela Seleção Brasileira entre 1955 e 1966, com 52 vitórias, sete empates e apenas uma derrota — justamente na despedida, contra a Hungria, na Copa do Mundo de 1966. Nesse período, marcou 12 gols. Considerado um dos maiores dribladores da história, nunca perdeu uma partida oficial com Pelé em campo. Sua trajetória com a camisa do Brasil foi marcada por atuações em jogos eliminatórios, torneios amistosos e títulos continentais, além das duas conquistas mundiais.

Garrincha também participou de outros torneios relevantes com a Seleção além das Copas do Mundo. Atuou na Copa América de 1957, na Argentina, competição em que o Brasil foi vice-campeão. Mesmo sem conquistar o título, teve boas atuações e consolidou seu espaço no elenco nacional. Naquele período, tornou-se presença constante nas convocações para amistosos internacionais e partidas preparatórias. Sua habilidade pelo lado direito do ataque era explorada em sistemas táticos que priorizavam o jogo individual pelos flancos, prática comum no futebol da época.

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Seu estilo de jogo influenciou diretamente a forma como a Seleção atuava ofensivamente durante a era em que esteve em campo. Garrincha desequilibrava partidas com arrancadas e dribles curtos, característica que criou desequilíbrios defensivos em adversários de diferentes escolas do futebol. Apesar de sua carreira na seleção ter sido encerrada de forma precoce em 1966, sua participação em conquistas e a invencibilidade com Pelé marcaram sua trajetória como uma das mais consistentes entre jogadores brasileiros em Copas do Mundo.

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