Sem Ganso e Acosta, Zubeldía precisará contrariar estatísticas para vencer; veja números
Argentino está suspenso e o camisa 10 está em recuperação

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O Fluminense enfrenta o Ceará na 31ª rodada do Brasileirão e a tendência é que Zubeldía arme o time com três volantes, já que não conta com Acosta e Ganso. A formação se dá por necessidade, não por escolha, já que um está suspenso e outro está em transição após lesão muscular na panturrilha. O jogo será às 16h, no Castelão.
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A ausência dos principais criadores do time é sentida nas arquibancadas, mas também em campo. Dados do Sofascore evidenciam o impacto da presença dos jogadores, que aumentam não só o aproveitamento do time, mas o volume ofensivo.
Ganso e Acosta não jogaram juntos ainda, entrando um no lugar do outro quando estão à disposição. Sem os meias, a criação e organização ficam à cargo dos volantes (normalmente Martinelli, Nonato e Hércules) ou de Lima, que é meia, mas não proporciona a mesma qualidade criativa. Em algumas ocasiões, os atletas suprem a necessidade (como foi no Mundial, quando ainda tinham Arias), mas em outras vê-se uma equipe dependente do jogo com os pontas - e muitas vezes previsível.
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Fluminense com e sem Ganso
Por conta de uma lesão na panturrilha, Ganso não joga desde de setembro, quando Renato Gaúcho era o treinador da equipe. Dessa forma, ainda não entrou em campo pelo Flu com Zubeldía, período em que foi "substituído" por Acosta, anunciado no início de agosto. Com o camisa 10 em campo, o Flu não só apresentou maior aproveitamento, mas também maior volume ofensivo e média de gols.
O "maestro" organiza o meio de campo, ditando a velocidade e a intensidade do time. Sua leitura de jogo permite que retenha a bola quando necessário ou que distribua passes de primeira para quebrar as linhas de uma defesa bem postada. A precisão no passe, somada à visão de jogo são características que tornam o jogador fundamental.

Fluminense com e sem Acosta
Luciano Acosta chegou no Fluminense no início de agosto para fazer função semelhante à de Ganso e suprir a ausência de Jhon Arias, vendido ao Wolverhampton, da Inglaterra. O argentino já soma 19 jogos pelo Tricolor e deu maior dinamismo ao meio de campo do time, principalmente quando John Kennedy está em campo.
Pela pequena amostragem com cada treinador, os números ainda não são suficientes para cravar o impacto negativo da sua ausência — o jogo contra o Ceará será o segundo que não jogará sob o comando de Zubeldía, por exemplo. Entretanto, a análise de suas atuações recentes mostram que a equipe rende melhor quando está jogando.

Provável escalação do Fluminense
Sem Thiago Silva, a tendência é que Ignácio forme dupla com Freytes. No comando do ataque, John Kennedy corre na frente pela titularidade em relação à Everaldo, já que Cano não viajou.
No meio de campo, como não conta com seus principais armadores, o treinador pode utilizar a formação de três volantes que funcionou com Renato Gaúcho, com Hércules na cabeça de área, e Martinelli e Nonato com maior liberdade para avançar. Outra possibilidade é colocar Lima na função, o que costuma acontecer, tendo ainda Lezcano como opção.
Assim, a provável escalação para enfrentar o Ceará é: Fábio; Samuel Xavier, Ignácio, Freytes e Renê; Hércules, Martinelli e Lima (Nonato); Canobbio, Serna e John Kennedy.
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