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Cardiofut: entenda o investimento do Fluminense na medicina do esporte

Evento reune Mário Bittencourt, PH Ganso e Washington "Coração Valente"

Fluminense Rio Innovation Week
imagem cameraGanso, Washington e Mário Bittencourt debatem nvestimento do Fluminense na medicina do esporte (Foto: Pedro Brandão / Lance!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/08/2025
22:58

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O Cardiofut, promovido pelo Laboratório de Performance Humana (LPH) e pela Dadoteca, reuniu grandes nomes da medicina esportiva, no Fluminense, nesta sexta-feira (15). O evento, que conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Academia Nacional de Medicina, Sociedade Brasileira de Cardiologia, CBF e outros orgãos, segue com o segundo dia amanhã. Mário Bittencourt, Ganso e Wahsington Coração Valente também marcaram presença no evento.

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Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt contou um pouco ao Lance! sobre a relação do clube com a medicina. Ao longo da história, o Tricolor esteve na linha de frente de defesa da ciência e da saúde.

— O CardioFut é um congresso muito importante para nós. Na abertura, falei sobre a relação histórica do Fluminense com a saúde dos atletas e a forma como o clube sempre se preocupou com isso. É uma honra receber aqui a nata da cardiologia esportiva do Brasil e também contar com a presença de ídolos como o Ganso e o Washington, o ‘Coração Valente’, que enfrentaram problemas cardíacos, se recuperaram e puderam voltar a jogar — iniciou Mário.

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— Conseguimos detectar o problema do Ganso porque fazemos análises periódicas em todas as categorias do Fluminense, incluindo o futebol feminino, no nosso Laboratório de Performance Humana. Essa atenção constante é parte da identidade do clube. Portanto, o que quis ressaltar é que o Fluminense sempre foi mais do que um clube de futebol. É uma instituição que se preocupa com atletas, com pessoas e com a sociedade. Essa responsabilidade social faz parte da nossa história desde 1919 e segue viva até hoje — concluiu o presidente tricolor.

O Lance! também conversou com o Dr. Fabrício Braga, cardiologista do Fluminense, que explicou a atuação do clube em um movimento como esse.

— Cuidar do coração de um atleta não se trata apenas de dizer se está tudo bem e liberar para jogar, mas de identificar precocemente qualquer alteração, corrigi-la e, assim, prolongar carreiras e salvar vidas. No Fluminense, especialmente na gestão do Mário Bittencourt, conseguimos diagnosticar e tratar diversas doenças cardíacas. Graças ao diagnóstico precoce e ao uso de tecnologias de monitoramento, realizamos intervenções que garantem segurança no retorno ao esporte — disse Fabrício, que usou o exemplo de Ganso:

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➡️Ganso, do Fluminense, é diagnosticado com problema no coração após exames

O caso do Ganso é o mais conhecido, mas tivemos outros episódios sérios, como miocardites, síndromes raras e arritmias, que foram tratadas com sucesso e mantiveram os atletas em atividade. Muitas dessas histórias não chegaram ao conhecimento do público, mas cada uma delas representa uma vida preservada. Esse trabalho reforça a necessidade de difundir esse conhecimento Brasil afora. O CardioFut nasce justamente com esse propósito: divulgar e ampliar o acesso à cardiologia do esporte, usando o futebol como porta de entrada para essa conscientização.

Mário Keller, CEO da Dadoteca, que é uma consultoria especializada em inteligência artificial e dados, e apoiadora do CardioFut falou sobre o propósito do evento. O executivo também citou o SafePlay, uma inteligência artificial para auxiliar cardiologistas do esporte.

— O grande objetivo do CardioFut é salvar vidas, promovendo a consciência de que é fundamental cuidar da saúde e realizar exames periódicos para prevenir possíveis fatalidades. A Dadoteca se propõe a apoiar a medicina como um todo, especialmente a medicina esportiva, para evitar ou minimizar ao máximo ocorrências graves durante partidas ou qualquer outra prática esportiva. Para isso, desenvolvemos o SafePlay, um software que analisa o eletrocardiograma de um atleta e auxilia o médico na tomada de decisão, indicando se o atleta está ou não apto para a prática esportiva naquele momento.

O que é o SafePlay?

O SafePlay é uma ferramenta de inteligência artificial desenvolvida para auxiliar médicos na análise de eletrocardiogramas de atletas de alto rendimento. Seu objetivo é apoiar a avaliação sobre a aptidão física do jogador para a prática esportiva no momento do exame, apontando possíveis sinais que mereçam maior atenção, como indícios de problemas cardíacos ou a necessidade de exames complementares. A tecnologia não substitui o médico, mas reduz a margem de erro em diagnósticos, oferecendo uma segunda camada de análise para uma questão crítica: a saúde do coração de atletas. O sistema funciona a partir de dados simples — como idade e etnia do atleta — combinados aos resultados dos exames. Com essas informações, a IA realiza uma avaliação detalhada, ajudando o profissional a tomar decisões mais seguras e embasadas.

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Ganso, Washington e Mário Bittencourt debatem nvestimento do Fluminense na medicina do esporte (Foto: Pedro Brandão / Lance!)

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