Presidente do Flamengo desabafa sobre Libra: ‘Não vai cumprir’
Rubro-Negro não concorda com o formato e vê que clubes serão dependentes

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Na noite da última terça-feira (7), na sede da Gávea, o Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu para abordar detalhes sobre a divisão de direitos de transmissão da Libra, novo bloco de clubes para o comercialização. No encontro, o presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, mandou os últimos recados sobre o tema.
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Bap afirmou que não há possibilidade de o Flamengo deixar a Libra e defendeu os interesses da atual gestão, que visa a valorização do clube como produto. Vale lembrar que o acordo foi assinado em 2024, na gestão de Rodolfo Landim.
— Zero chance. Vamos conviver com esse contrato até 31 de dezembro de 2029 e eles vão conviver com o Flamengo também até essa data — disse o mandatário rubro-negro.
Nos últimos dias, foi levantado o polêmico debate após o Flamengo não concordar com valores dos repasses por audiência, de 30% do contrato com a Libra, representando cerca de R$ 309 milhões. O clube cnseguiu liminar bloqueando uma parcela disso, de R$ 77 milhões, o que causou revolta de outros integrantes.
O temarou declarações de Leila Pereira, presidente do rival Palmeiras, sugerindo uma nova liga sem o clube carioca. Nesses moldes, Bap vê que o Flamengo ajudará os outros clubes e será prejudicado na situação. O presidente comparou o cenário com tom irônico.
— Esse o tipo de parceiros que temos hoje, que cantam aos 4 ventos que ‘queremos formar uma liga no Brasil, e o Flamengo é contra’. Eu quero sair da casa dos meus pais, mas eu deixo as roupas para lavar, meus pais pagam os boletos, IPVA do carro… o Flamengo não vai cumprir esse papel
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Flamengo se baseando no estatuto
Na visão do Flamengo, o estatuto da Libra não prevê, com clareza, a porcentagem que os clubes receberiam pelo valor de televisão, do acordo firmado com a TV Globo por cerca de R$ 1,1 bilhão (por ano até o fim de 2029). O documento conta com a seguinte divisão:
- 40% da receita total (R$ 468 milhões) repassada de forma igualitária
- 30% (R$ 351 milhões) distribuídos de acordo com a classificação no Brasileirão
- 30% (R$ 351 milhões) pela cota proporcional de audiência
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