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Flamengo: Justiça do DF aceita recurso, e Bruno Henrique pode pegar até cinco anos de prisão

Acusação foi ampliada para estelionato

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Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
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Sharon Nigri Prais
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/12/2025
16:45
Atualizado há 22 horas
Bruno Henrique, do Flamengo, durante julgamento no STJD (Foto: Lucas Bayer/Lance!)
imagem cameraBruno Henrique, do Flamengo, durante julgamento no STJD (Foto: Lucas Bayer/Lance!)

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A Justiça do Distrito Federal acolheu um recurso do Ministério Público e incluiu Bruno Henrique, atacante do Flamengo, como réu também por estelionato. O jogador já respondia por fraude esportiva.

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A informação foi publicada inicialmente pelo portal "Ge" e confirmada pelo Lance!. Apesar da decisão inicial, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) havia solicitado que ele e os demais investigados fossem denunciados adicionalmente por estelionato, ou seja, o crime de obter vantagem ilícita por meio de fraude ou engano, causando prejuízo a outra pessoa — o pedido que foi aceito nesta quinta-feira (4). Se condenado, o atleta pode pegar de um a cinco anos de prisão.

A apuração do Lance! obteve acesso ao pedido do MPDFT. No documento, o órgão solicita, além da denúncia por estelionato, que Bruno Henrique deposite fiança de R$ 2 milhões para garantir que o jogador cumpra os ritos do processo. O Tribunal, contudo, negou esta parte da solicitação por não ver necessidade da presença física do atleta e por não haver indícios da ausência dele.

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Além de Bruno Henrique, outras nove pessoas passaram a responder pelo mesmo crime, entre elas o irmão do atacante, a cunhada e apostadores citados na investigação. A ampliação das acusações fortalece o caso do Ministério Público, que sustenta que os envolvidos participaram de um esquema ligado a manipulação de resultados e ganhos indevidos com apostas esportivas.

Defesa de Bruno Henrique se pronuncia

Procurada pelo Lance!, a defesa do atacante do Flamengo afirmou que recebeu "com indignação" a decisão do MPDFT e entrará com recurso. Confira abaixo a nota na íntegra.

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"A defesa do atleta Bruno Henrique recebeu com indignação a notícia do julgamento que acatou recurso do MPDFT para abrir ação penal quanto a um suposto crime de estelionato, fato que contraria decisão fundamentada do juiz de primeira instância. Com confiança no Poder Judiciário, será apresentado recurso pela defesa aos órgãos competentes, que demonstrará, mais uma vez, o claro equívoco da denúncia."

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Bruno Henrique com o troféu da Libertadores do Flamengo
Bruno Henrique, do Flamengo, com o troféu da Libertadores (Foto: Adriano Fontes/CRF)

Relembre o caso envolvendo Bruno Henrique

Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal (DF) em junho, junto ao irmão, Wander Nunes Pinto, e mais sete pessoas. Segundo a acusação, o atleta teria avisado ao irmão que receberia um cartão amarelo na partida contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, o jogador estava pendurado com dois cartões no Brasileirão.

Apostas feitas por Wander, a esposa dele, uma prima e amigos levantaram suspeitas das casas de apostas pelo volume investido no cartão do atacante. Mensagens extraídas do celular do irmão de Bruno Henrique serviram de base para a denúncia.

Em 4 de setembro, Bruno Henrique foi condenado pelo STJD por manipulação de resultados. O jogador foi suspenso por 12 jogos no Brasileirão e foi multado em R$ 60 mil. Uma das principais linhas de defesa do atacante do Flamengo, apresentada pelos advogados Michel Assef Filho e Alexandre Vitorino, foi o pedido de prescrição do caso, o que não foi acolhido pelo Tribunal.

Discordando da punição, a defesa de Bruno Henrique entrou com recurso, que foi julgado no dia 13 de novembro e acabou com a absolvição do atacante no processo sobre possível manipulação de resultado, e o jogador está liberado para atuar normalmente.

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