Com gols de cabeça, Flamengo vence no Mundial e reforça eficiência na bola parada
Com os dois gols marcados contra o Pyramids, Rubro-Negro chegou a 21 gols de bola parada

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A vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Pyramids, do Egito, foi mais um retrato claro de um novo — e eficiente — caminho rubro-negro: a força da bola parada. Os dois gols da partida, marcados por Léo Pereira e Danilo, saíram de jogadas aéreas após cobranças de falta de Arrascaeta. O desempenho reforça números expressivos do time desde a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica.
➡️ Veja os gols de Flamengo x Pyramids: Léo Pereira e Danilo marcam de cabeça
Com os dois gols diante dos egípcios, o Flamengo alcançou 21 gols de bola parada na temporada, desconsiderando o Campeonato Carioca. Destes, 18 foram marcados de cabeça, e 15 anotados por zagueiros, considerando todas as competições. Os dados evidenciam uma evolução clara no aproveitamento das jogadas ensaiadas, especialmente no jogo aéreo ofensivo.
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Rodrigo Caio, ex-zagueiro multicampeão pelo clube, retornou ao Flamengo em maio, agora como auxiliar técnico, com foco específico na coordenação das bolas paradas. A influência do ex-defensor tem sido reconhecida internamente e também publicamente pelos jogadores.
Em entrevista à TV Globo, Danilo — autor de um do gol e herói do título da Libertadores — fez questão de destacar o papel de Rodrigo Caio no sucesso recente do time nesse fundamento.
— A gente tentou explorar a quina da pequena área fazendo um bloqueio do Jorginho no Gómez e no Murilo. O Palmeiras marca de forma mista. Um seria bloqueado, um entre Léo Pereira e eu, e outro o Bruno Henrique. O jogador que sobrasse desses três atacaria o espaço no bloqueio do Jorginho — explicou o zagueiro, ao detalhar a jogada decisiva contra o rival paulista.

Segundo Danilo, a chave está na repetição e na leitura do adversário.
— Buscamos com constância atacar aquela área ali. Todas tentamos atacar na mesma zona e esperar o adversário dar espaço. A única que bateu no segundo pau foi a prévia daquele escanteio. Na hora do gol foi tudo perfeito: a batida, o timing da entrada e o bloqueio do Jorginho — completou.
A organização, os bloqueios bem executados e a precisão nas cobranças têm transformado a bola parada em uma arma letal do Flamengo. Com Rodrigo Caio fora das quatro linhas, mas ainda decisivo nos detalhes do jogo, o Rubro-Negro mostra que planejamento e constância podem fazer a diferença.
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