Sob pressão, Corinthians deposita em Garro a esperança por recuperação no Brasileiro
Timão não vence há seis partidas no Brasileirão

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O Corinthians volta a campo neste domingo (24), às 16h, para enfrentar o Vasco, em São Januário, sob pressão decorrente dos resultados ruins no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há seis rodadas, o time soma apenas uma vitória nas últimas 11 partidas e ocupa a 14ª colocação, com 22 pontos — apenas três acima do Vitória, que abre a zona de rebaixamento. O cenário já é comparado a 2007, ano da queda alvinegra, quando a equipe tinha mais pontos e melhor aproveitamento após 20 rodadas do torneio.
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A situação delicada aumenta o peso da partida contra o Vasco, adversário direto na parte de baixo da tabela. Para complicar ainda mais, Dorival Júnior não poderá contar com nomes importantes. Estão fora Yuri Alberto e Memphis Depay, ambos com problemas físicos, além dos volantes Carrillo e José Martínez, que passaram por cirurgias, e do lateral Hugo, também lesionado. Com tantos desfalques, a tendência é que os jovens Gui Negão e Kayke sigam no ataque, enquanto Charles, Breno Bidon e Maycon disputam espaço no meio-campo.
Diante de tantas ausências, a responsabilidade recai sobre Rodrigo Garro. O meia argentino chega ao duelo como a principal esperança criativa da equipe. Desde que chegou ao clube, Garro se consolidou como referência técnica no setor ofensivo. Em 2025, mesmo em um time irregular, soma 22 jogos — 16 como titular —, com um gol e três assistências. Ele participa diretamente de uma jogada de gol a cada 395 minutos, média que mostra queda em relação ao desempenho do ano passado, quando participou de um gol a cada 179 minutos.
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Ainda assim, o argentino segue sendo um dos jogadores mais influentes do elenco. Na atual temporada, mantém média de 2,2 passes decisivos por jogo, criou cinco grandes chances e se destaca também pela capacidade de arriscar de fora da área, com 1,7 finalização por partida. Seu papel vai além da criação: Garro contribui defensivamente, com 0,8 desarmes e 3,1 bolas recuperadas por jogo, além de ser o atleta mais caçado do time, sofrendo em média 2,3 faltas por partida.
O contraste com 2024 explica a dependência do Corinthians. Na última temporada, Garro foi protagonista: disputou 62 jogos, marcou 13 gols e deu 14 assistências, acumulando números de armador decisivo. Criou 16 grandes chances e manteve quase três passes decisivos por jogo, além de participar de jogadas ofensivas com muito mais constância.
Se em 2024 ele se destacou em uma equipe mais competitiva, em 2025 sua importância é ainda maior justamente porque o Corinthians carece de referências técnicas. Sem Yuri Alberto e Memphis Depay, o time depende do talento do meia argentino para retomar o caminho das vitórias e afastar o fantasma do rebaixamento. Por isso, o duelo com o Vasco ganha contornos de decisão, em que o desempenho de Garro pode ser determinante.

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