Polícia Civil investiga desvios de materiais da Nike no Corinthians
Materiais supostamente não tiveram notas fiscais lançadas no sistema

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A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar possíveis desvios de materiais esportivos do Corinthians, após um pedido do Ministério Público. As investigações apuram o repasse de produtos sem notas fiscais durante a gestão de Augusto Melo, que sofreu impeachment em agosto.
O pedido de investigação partiu do promotor Cássio Conserino, que também apura outras irregularidades no clube, como o uso indevido do cartão corporativo por ex-presidentes. O caso será conduzido pela Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), vinculada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo.
A informação foi antecipada pela 'Trivela'. Segundo denúncias, cerca de R$ 5 milhões em materiais fornecidos pela Fisia, representante da Nike, ao CT Dr. Joaquim Grava, não tiveram as notas fiscais lançadas no sistema. Os produtos foram enviados entre abril e dezembro do último ano e não foram registrados no Protheus, sistema utilizado pela gestão do Corinthians para o controle das notas fiscais.

Pelo contrato com a empresa norte-americana, o Corinthians tem direito a uma cota anual de materiais esportivos, como camisas, shorts, meias, agasalhos e calças, destinados a jogadores, comissões técnicas e dirigentes. Qualquer fornecimento que ultrapasse esse limite é abatido dos valores que o clube deve receber no acordo. O clube alvinegro investiga o caso.
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