Polícia Civil indicia mais um ex-dirigente do Corinthians no caso Vai de Bet
Autoridades investigam irregularidades na parceira

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A Polícia Civil de São Paulo indiciou mais um ex-dirigente do Corinthians no inquérito que investiga irregularidades no caso Vai de Bet. Yun Ki Lee, ex-diretor jurídico do clube alvinegro na época do acordo, foi acusado de omissão imprópria.
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A informação foi divulgada pela 'Gazeta Esportiva'. A Polícia Civil concluiu, nesta segunda-feira (23), o inquérito do caso Vai de Bet. Anteriormente, as autoridades haviam indiciado Augusto Melo; Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo; Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing; e Alex Cassundé, apontado como intermediário.
Yu Ki Lee foi indiciado por omissão imprópria, quando alguém, tendo o dever jurídico de impedir um crime, se omite. O dirigente era responsável pela verificação cadastral da empresa que intermediou a negociação entre o Corinthians e a Vai de Bet.
Os demais envolvidos foram indiciados por associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. O próximo passo será do Ministério Público, que analisará o documento elaborado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) e decidirá se dará prosseguimento ao processo ou não.

Caso Vai de Bet e Corinthians
Desde o ano passado, outros membros da política do Corinthians prestaram depoimento como testemunhas, foram os casos de Osmar Stábile, primeiro vice-presidente do clube, e Luiz Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, ex-diretor adjunto do departamento financeiro.
A Polícia Civil investiga repasses de valores da comissão envolvendo o acordo de patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, que durou de janeiro a junho de 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo na presidência do clube alvinegro.
Os repasses são avaliados em R$ 900 mil da Rede Social Media Design, intermediadora do acordo de patrocínio, à Neoway Soluções Integradas de Serviços LTDA, uma empresa supostamente fantasma registrada em nome de Edna Oliveira do Santos, moradora de Peruíbe, que afirma desconhecer qualquer pessoa jurídica vinculada a ela.
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O patrocínio previa o pagamento de R$ 370 milhões, um dos maiores acordos do futebol sul-americano, foi rompido unilateralmente pela VaideBet, após o acionamento de uma cláusula anti-corrupção.
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