Entenda a estratégia do Corinthians para superar desfalques em meio a maratona de jogos
Garro, Carrilo e André Ramalho são algumas das ausências do Timão

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Em meio a uma maratona de jogos e com uma lista de desfalques considerável, o Corinthians tem lutado para ter uma equipe competitiva para poder ter tranquilidade no Campeonato Brasileiro e poder manter o foco na semifinal da Copa do Brasil.
Para isso, o técnico Dorival Júnior e sua comissão técnica têm adotado uma série de estratégias para escalar o que o Corinthians tem de melhor à disposição.
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Na vitória por 3 a 0 sobre o Mirassol, o treinador optou por desfazer a linha defensiva com três zagueiros e optou por atuar com uma zaga formada por Gustavo Henrique e João Pedro, com Matheuzinho e Matheus Bidu como laterais, e não alas, reforçando o meio de campo com dois volantes.
— Temos um elenco que nos dá possibilidade de, durante o jogo, alterar. O nosso plano era ter a linha de cinco, sentimos que era necessário a mudança para a linha de quatro. Trabalhamos no jogo a jogo, entendendo o adversário e quais vão ser as dificuldades. Para esse jogo, fizemos as alterações e algumas mudanças táticas dentro do jogo. Adiantamos o Raniele para que ele fizesse essa linha de quatro. O Hugo entrou como ala contra o Internacional, e você ter jogadores com essas características faz com que isso seja possível. A alteração para 4-4-2 foi para que o nosso esquema encaixasse. O mais fácil a se fazer naquele momento era organizar em duas linhas — explicou Lucas Silvestre, auxiliar e filho de Dorival Júnior, e que comandou o Corinthians contra o Mirassol já que Dorival está suspenso.
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Além da versatilidade do elenco e da possibilidade de alterar a estratégia conforme o elenco à disposição, Dorival também recorreu à base alvinegra para aumentar suas opções.
Breno Bidon e Gui Negão se firmaram como novos protagonistas do Corinthians, um no meio-campo e o outro no setor ofensivo. Bidon assumiu a vaga deixada por Rodrigo Garro e passou a atuar com liberdade na armação, função que não exercia anteriormente.
Com as ausências de Memphis Depay e Yuri Alberto, Gui Negão aproveitou a oportunidade e se consolidou como titular. O jovem atacante soma cinco gols e duas assistências em 14 partidas, superando concorrentes mais experientes como Romero e Talles Magno.
Bidon, que já havia jogado com Ramón Díaz, agora tem papel diferente sob o comando de Dorival Júnior. Se antes era utilizado como segundo volante, hoje atua mais adiantado, organizando as jogadas no meio.
Na defesa, João Pedro Tchoca também voltou a ganhar espaço. O zagueiro, que havia começado a temporada com Ramón Díaz e depois perdeu lugar, retornou ao time após a lesão de André Ramalho e tem aproveitado as chances.
Outros jovens também vêm recebendo oportunidades nas últimas semanas, como os volantes Ryan e André, o meia Dieguinho e o atacante Kayke. Enquanto isso, Rodrigo Garro, Carrillo, Charles e André Ramalho seguem no departamento médico, ainda sem previsão de retorno.
— O importante é falar um pouco mais sobre a chegada desses meninos, tanto o Gui Negão, como o André, Dieguinho, Bahia, Kayke. São meninos que vêm sendo preparados, a gente tem trazido alguns meninos para cá. Essa semana trouxemos o Gui Amorim e o Moscardinho, trazendo esses meninos da base, passando por um processo de adaptação. O André entrou na partida e conseguimos dar uma minutagem maior. Já fizemos isso com o Gui, e o Dieguinho está nesse processo também. Temos que valorizar isso, o trabalho dos analistas e da preparação física com eles. Sobre Memphis, Gui e Yuri pensamos no jogo a jogo. Queremos ter todos disponíveis para que a gente possa engrandecer o nosso grupo e rodar um pouco mais o elenco — analisou Lucas Silvestre.

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