Decisão autoriza quebra de sigilo dos cartões de crédito do Corinthians
Corinthians enfrenta investigações na justiça

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A Justiça de São Paulo autorizou o pedido para quebra de sigilo dos cartões de crédito do Corinthians que foi feito pelo Ministério Público. O período engloba de 2018 a 2025.
Este período abraça gestões de dirigentes como Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo. Marcia Mayumi Okoda Oshiro, que está sendo responsável pela sentença, autorizou quebra de sigilo fiscal do Oliveira Minimercado.
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Este Oliveira Minimercado foi suspeito de emitir notas ao Corinthians em 2023, segundo informações antecipadas pelo "ge".
Andrés Sanchez reconheceu a autenticidade de um dos documentos divulgados, que registrava despesas no cartão do clube durante o Réveillon em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. O ex-presidente afirmou ter ressarcido o clube pelo gasto indevido. Depois, outras faturas foram divulgadas.
➡️Investigação de cartões corporativos: Corinthians conclui envio de documentos ao MP-SP

Investigações
O caso é conduzido pelo promotor Cássio Conserino, que criticou a postura do Corinthians. A diretoria alvinegra iniciou o encaminhamento dos documentos no último dia 8. O clube alegou que na invasão de Augusto Melo ao Parque São Jorge, no dia 31 de maio, teria colaborado para a subtração de materiais.
O promotor do caso investiga irregularidades nos gastos do clube nas gestões de Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo. Osmar Stábile, atual presidente do Corinthians, foram alertados em seus depoimentos ao MP, sobre a necessidade da entrega dos relatórios.
O MP-SP investiga irregularidades no uso do cartão corporativo do Corinthians por ex-presidentes no período de 2018 a 2025. Andrés Sanchez confessou ter usado o artifício por engano em uma viagem para o Rio Grande do Norte.
Inicialmente, o clube apresentou à Justiça apenas as faturas dos cartões de crédito corporativos. Posteriormente, a diretoria afirmou ter concluído o cumprimento da requisição ao encaminhar também os relatórios de despesas da presidência. Até a noite da última segunda-feira, entretanto, a promotoria ainda não havia confirmado o recebimento dessa documentação.
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