Corinthians revê antigas negociações e constata erro em percentual de Murillo
Zagueiro foi vendido pelo Timão em 2023

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A diretoria do Corinthians se mobiliza para revisar as negociações de atletas realizadas em gestões anteriores. A preocupação aumentou após a descoberta de que o clube não possuía 30% dos direitos de Pedro, o que o impede de receber uma quantia prevista em sua transferência. Além disso, o Timão identificou outro problema: não detém 10% dos direitos do zagueiro Murillo, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra.
A notícia foi trazida pelo 'Ge.globo'. Na venda do atleta ao clube inglês, em 2023, o Corinthians havia informado que mantinha 10% dos direitos do jogador. No entanto, o Timão tem, na verdade, direito a 10% apenas sobre o lucro que o Nottingham Forest obtiver em uma futura negociação, e não sobre o valor integral da transferência.
O clube inglês gastou 14 milhões de euros (cerca de R$ 75,1 milhões) para contratar o jogador. Portanto, o Corinthians recebe 10% da diferença entre o que Nottingham Forest gastou e receberá em um possível negociação futura.
O zagueiro coleciona convocações para a Seleção Brasileira e ganhou destaque no time inglês. Murillo passou a despertar interesses de clubes europeus, e o Corinthians esperava receber uma boa quantia pela sua transferência.
- Detínhamos 80% dos direitos. O Corinthians ficou com 10% do lucro de uma futura negociação e com valor adicional de 500 mil euros se o atleta jogasse 65% dos jogos da temporada. Isso se repetiria por três temporadas. Deve ter havido algum equívoco na comunicação da venda, pelo qual peço desculpas. No entanto, o Departamento Jurídico do clube tem um controle muito preciso desses percentuais retidos, de modo que, mesmo quando há equívoco de comunicação, o clube não tem perdas financeiras - disse Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians na época.
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Problema no Corinthians
O Timão sofre com a falta de transparência de antigas negociações. A atual diretoria descobriu que Augusto Melo, em agosto de 2024, negociou os direitos federativos que detinha de Pedro e Robert Renan, que saíram para defender o Zenit, da Rússia. O montante foi utilizado para abater uma dívida com a Elenko Sports.
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