Corinthians: conquista da Libertadores completa 13 anos; relembre a campanha
Título foi conquistado no dia 4 de julho de 2012

- Matéria
- Mais Notícias
Nesta sexta-feira (4), completam-se 13 anos da histórica conquista do Corinthians na Copa Libertadores. Em 4 de julho de 2012, o Timão venceu o Boca Juniors por 2 a 0, em um Pacaembu lotado, e levantou pela primeira vez o troféu da principal competição continental da América do Sul.
Relacionadas
A conquista representou o fim de um longo sofrimento da Fiel, que por tantos anos sonhou com a taça. Comandado por Tite, o Corinthians vinha do título do Brasileirão de 2011, mas no início daquele mesmo ano havia sido eliminado pelo Tolima ainda na fase preliminar, a chamada Pré-Libertadores. Em 2012, no entanto, a equipe se superou e fez uma campanha histórica rumo ao título inédito.
Entrada de Cássio
Na primeira fase, o Corinthians encarou Cruz Azul, do México, Deportivo Táchira, da Venezuela, e Nacional, do Paraguai. O clube alvinegro se classificou na liderança, com 14 pontos, quatro vitórias e dois empates.
Destaques para os confrontos contra o venezuelanos. Na estreia, empatou por 1 a 1 com gol no último minuto de Ralf, de cabeça. A partida também marcou a despedida do grupo. No Pacaembu, o Corinthians venceu o adversário por 6 a 0.
Nas fases finais, o Timão seguiu sem derrotas. Nas oitavas de final, contra o Emelec, uma surpresa: estreia do Cássio. Antes do primeiro jogo, no Equador, o Corinthians perdeu por 3 a 2 para a Ponte Preta e foi eliminada nas quartas de final do Paulistão. Julio César foi apontado como um dos responsáveis pela derrota, e Tite promoveu a estreia de Cássio.
O goleiro se destacou no empate por 0 a 0 contra o Emelec, em Guyaquil, no George Capwell. A partida ficou marcada por críticas do Corinthians à arbitragem. Na volta, o Timão venceu por 3 a 0, no Pacaembu, com gols de Alex, Fábio Santos e Paulinho.

Decisão e abraço Fiel
O adversário nas quartas de final foi o Vasco da Gama. As partidas são lembradas por muitos torcedores do Corinthians como as mais difíceis daquela campanha histórica. No jogo de ida, em São Januário, no Rio de Janeiro, as equipes empataram em 0 a 0.
A partida de volta, no Pacaembu, foi inesquecível para a Fiel. Com muitos momentos de tensão, o Corinthians venceu por 1 a 0. No segundo tempo, Diego Souza teve uma chance clara ao sair cara a cara com Cássio, mas o goleiro fez uma defesa espetacular, considerada uma das mais importantes da história do clube. Pouco depois, o técnico Tite foi expulso pelo árbitro Leandro Vuaden e assistiu ao restante da partida das arquibancadas.
Na reta final, aos 43 minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio, Paulinho subiu mais alto que a defesa vascaína e marcou o gol da classificação. Na comemoração, correu para a arquibancada e abraçou um torcedor, em uma cena que se tornou símbolo da campanha corintiana.

Vitória contra o Neymar
Na semifinal, o adversário foi o Santos, atual campeão da Libertadores e com Neymar como principal destaque. O confronto entre as equipes paulistas atraiu os holofotes do continente. Na ida, na Vila Belmiro, o Corinthians venceu por 1 a 0, com gol de Emerson Sheik após jogada de Alex. A atuação coletiva do Timão foi elogiada, especialmente pela consistência defensiva.
No jogo de volta, no Pacaembu lotado, o Santos até saiu na frente com Neymar, mas o Corinthians empatou com Danilo, em uma jogada que contou com um toque sutil do meia e a finalização de empate. O 1 a 1 garantiu a vaga na final inédita para o clube alvinegro, mantendo a invencibilidade na competição.

Final inesquecível
A grande decisão foi contra o tradicional Boca Juniors, da Argentina, hexacampeão da Libertadores e com vasta experiência em finais. O primeiro jogo aconteceu em La Bombonera, em Buenos Aires, e terminou empatado em 1 a 1. Romarinho, que havia acabado de entrar em campo, marcou um golaço com muita frieza, silenciando o estádio argentino.
No segundo e decisivo jogo, em 4 de julho de 2012, o Pacaembu recebeu um público histórico. O Corinthians controlou a partida e venceu por 2 a 0, com dois gols de Emerson Sheik. A atuação segura e madura da equipe foi a consagração de um trabalho coletivo iniciado por Tite no ano anterior.
O apito final foi o momento que milhões de corinthianos esperavam há décadas. Com o título inédito da Libertadores, o Timão selava seu nome entre os grandes campeões do continente, de forma invicta, sem perder nenhuma partida durante toda a campanha.

Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias