Seleção une políticos rivais na torcida pelo título da Argentina na Copa do Mundo

Personagens de diferentes correntes se manifestaram em prol de Lionel Messi e companhia, que vão disputar a final do Mundial neste domingo

Messi e Mauricio Macri - Argentina
Mauricio Macri é ex-presidente do Boca Jr e da Argentina (Foto: HO / Argentinian Presidency / AFP)

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Na última terça-feira, Lionel Messi e companhia venceram a Croácia por 3 a 0, pelas semifinais, e garantiram vaga na decisão que será disputada no próximo domingo em Lusail, no Qatar. Líderes políticos da Argentina deixaram as divergências de lado, pelo menos por um tempo, e comemoraram, em uníssono, a classificação da seleção do país à final da Copa do Mundo.

- Estes jogadores, esta comissão técnica e toda a delegação tiveram uma incrível Copa do Mundo, colocando a Argentina no topo. Eles nos mostraram que o caminho para a glória é sempre um esforço de equipe - comentou, no Twitter, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez. E emendou:

- No domingo, mais do que nunca e com toda a esperança, vamos Argentina - completou.

O ex-presidente Mauricio Macri - que também já foi o principal dirigente do Boca Juniors - foi outro político de destaque a tuitar uma mensagem parabenizando o elenco argentino.

- Parabéns pessoal, ótimo jogo! Vocês jogaram com autoridade e futebol. Orgulho de vê-los representar o esporte argentino - publicou Macri, que está no Qatar.

A porta-voz da presidência da Argentina, Gabriela Cerrutti, exaltou a seleção pela vitória e por seguir na luta pelo título.

- Como esta equipe é linda. Como você é linda, Argentina - disse.

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Daniel Filmus, destacou a brilhante atuação do jovem atacante Julián Álvarez, autor de dois dos três gols.

- Hoje comemoramos aqui, vamos Argentina - escreveu o ministro, que postou uma foto da rua Julián Álvarez em Buenos Aires. A homenagem, na verdade, homenageia um jurista e político argentino do século XIX homônimo do centroavante.

-> Confira a tabela da Copa do Mundo

A chamada "Scaloneta", como ficou conhecida a seleção argentina nesta era em que é treinada por Lionel Scaloni, conseguiu o que milhares de cidadãos argentinos não conseguiram alcançar com seus apelos: que governo e oposição finalmente encontrassem uma base comum, que acabou sendo o orgulho nacional no futebol.

- Vamoooosss Argentina!!! Um orgulho tremendo desta equipe e o encorajamento de todos os argentinos. Esta final é um sonho tornado realidade, obrigado, obrigado, obrigado, obrigado! - disse o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, uma das principais figuras da oposição ao governo de Alberto Fernández.

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