O que a Copa Intercontinental ensinou ao Botafogo para o Mundial de Clubes
Time teve voo tranquilo, terá descanso e um bom tempo de preparação

- Matéria
- Mais Notícias
Há sete meses, um Botafogo ainda em festa pelo título do Brasileirão viajava a Doha, no Catar, para tentar buscar o título da Copa Intercontinental. Mas o calendário apertado, um avião equivocado e um elenco com noites mal dormidas acabou custando caro: o time sofreu 3 a 0 para o Pachuca, do México, e nem sequer chegou à final do torneio. O que sobrou daquele episódio foi uma série de ensinamentos, que o clube emprega agora a fim de deixar o time tinindo para a disputa do Mundial de Clubes, que para o Botafogo começa no próximo domingo (15), nos Estados Unidos.
Relacionadas
➡️Confira a tabela e simule o Botafogo no Mundial de Clubes!
A delegação chegou a Santa Barbara, na Califórnia, no início da tarde dessa segunda-feira (9), seis dias antes da estreia diante do Seattle Sounders. No primeiro dia, nada de treinos: os jogadores fizeram ativações físicas para que o corpo se recuperasse das cerca de 12 horas de viagem e visitaram o projeto Venice Beach Football Club — um de futebol de rua dos novos tempos. Depois disso, descanso no paradisíaco Ritz-Carlton Bacara, hotel instalado às margens do oceano Pacífico e que serve de concentração para o elenco.
O time começará de fato a treinar nesta terça-feira (10), no Westmont College, localizado em Santa Barbara. E, sem jogar desde o dia 4, serão 10 dias de descanso e preparação.
O protocolo e a logística do Botafogo para o Mundial de Clubes são bem diferentes daqueles vistos na viagem à Doha. Em dezembro, o clube conquistou o Brasileirão após bater o São Paulo por 2 a 1 no fim da tarde de um domingo, e menos de três dias depois, entrava em campo para enfrentar o Pachuca. Em meio a isso, uma viagem de cerca de 15 horas, iniciada apenas sete após o jogo no Nilton Santos.
No Mundial, Botafogo terá tempo para se adaptar ao fuso
Houve ainda a questão do fuso, de seis horas de diferença, e do avião, inadequado para o tamanho do desafio. Emprestada pelo New England Patriots, na NFL, a aeronave que transportou o Botafogo ao Catar era diferente da prometida. As poltronas não tinham muito espaço e reclinavam menos do que deveria. Jogar uma partida de Intercontinental nesse contexto era um convite ao fracasso.
Para o Mundial de Clubes dos Estados Unidos, o Botafogo fretou um avião mais confortável e terá quase uma semana para se adaptar à diferença de fuso, que na costa oeste americana é de quatro horas em relação à Brasília.
Com tempo de treino e conforto aos atletas, caberá ao time agora se preocupar apenas com as questões de campo.

Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias