ANÁLISE: Júnior Santos carrega Botafogo na Libertadores, mas equipe precisa dar resposta coletiva
Atacante foi única peça inspirada diante do RB Bragantino
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Na vitória sobre o RB Bragantino, Júnior Santos merece todos os louros pela grande partida que fez. Além de dois golaços, o camisa 11 tornou-se o maior artilheiro do Botafogo na Libertadores e foi o jogador que mais criou oportunidades na partida.
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Essa vem sendo a tona do Alvinegro na Libertadores, que tinha feito duas partidas contra o modesto Aurora em que o atacante precisou tomar as rédeas do confronto e ser protagonista. Mas até que ponto depender de um jogador vai levar o Glorioso no lugar em que ele sonha estar?
Em coletiva, Fábio Matias justificou a atuação pouco inspirada da equipe com a questão da ansiedade, mas ressaltou o papel dos torcedores e o lado mental dos atletas como chaves. Em Bragança Paulista, o Botafogo não encontrará o apoio que recebeu no Rio de Janeiro, mas sim uma pressão do lado de fora.
- Os atletas estão bem estáveis dentro do jogo, se sentindo bem. Se olhar o jogo, os dois times estavam ansiosos, errando algumas coisas técnicas. Então a ansiedade tem a ver com o jogo em si, não com o passado. E a equipe que estabilizasse isso da melhor forma teria um melhor resultado. A Libertadores, jogar em casa, tensão… Faz parte. Os atletas são seres humanos, vão oscilar, mas estão muito fortes mentalmente.
O resultado obtido no Rio de Janeiro encheu o técnico Pedro Caixinha de confiança, que garantiu que o RB Bragantino irá vencer o confronto de volta e se classificar para a fase de grupos da Libertadores. Mas se o Botafogo precisa se reconectar coletivamente, o português tem a missão de encontrar uma solução para parar Júnior Santos.
Não há dúvidas de que essa partida seja a maior importante para o Alvinegro em 2024, visto que os clássicos no Campeonato Carioca possuem pouco valor perto do objetivo maior que é o torneio continental. E o RB Bragantino também é um desafio muito mais complicado do que o Aurora.
Nesse sentido, Fábio Matias conseguiu superar algumas desconfiança que se podia ter do Botafogo, mas dúvidas seguem no ar. Fazendo um grande trabalho como interino, o comandante precisa encontrar soluções mais criativas para o jogo da volta contra a equipe de Caixinha do que precisou ter diante do Audax, Aurora e os reservas do Fluminense.
Júnior Santos seguirá sendo peça importante no confronto de volta. Até porque o camisa 11 vem roubando todo o protagonismo que outrora tinha sido de Tiquinho Soares. Mas é preciso que o conjunto da obra consiga, de fato, se sobressair para que o Botafogo não apenas vença jogos, mas conquista objetivos mais altos no médio/longo prazo.
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