John Textor se manifesta sobre processo de recompra do Botafogo
Empresário estadunidense afirmou que há chance de a SAF seguir com a Eagle Football

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Em nota enviada à imprensa no fim da noite da última terça-feira (19), John Textor se pronunciou sobre o cenário de possível recompra da SAF do Botafogo. Sem entrar em muitos detalhes, o empresário estadunidense ainda afirmou que o é provável que o clube siga na estrutura de rede multi-clubes da Eagle Football.
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— Notícias sobre um cronograma específico para a realização de uma oferta de aquisição não são verdadeiras. Estamos tendo conversas produtivas, dentro da Eagle, para resolver todas as divergências entre os acionistas e tomar uma decisão sobre nossa futura estratégia de negócios. A compra pela gestão é apenas uma das opções que foram consideradas, e é provável que permaneçamos unidos em nossa atual rede — disse Textor.
— A especulação de terceiros, que têm suas próprias agendas, é contraproducente. Se não tiver uma fonte citada diretamente, simplesmente não acredite. Tanto a Eagle quanto a SAF Botafogo estão focadas na continuidade de uma temporada de sucesso em 2025 — completou.
Textor tem travado batalha nos bastidores com a Eagle Football, que deseja retirá-lo das operações, e o fundo de investimento estadunidense Ares, credor na compra do Lyon. Já houve rodada de conversas para a recompra e valor estipulado, mas sem avanço. As partes seguem em constante diálogo.
Entenda o cenário do Botafogo
A Eagle Football entende que John Textor está articulando nos bastidores uma jogada para assumir totalmente o comando do Botafogo. O grupo chegou a entrar com ação judicial na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para invalidar todas as ações a partir de 17 de julho.
Dentro dessas ações do empresário está a abertura de uma nova empresa, essa nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal no Caribe, para recomprar o Botafogo. Nesta semana, advogados da SAF entraram com recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro como uma tentativa de invalidar a liminar solicitada pela Eagle.
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Para comprar o Lyon, John Textor pegou dinheiro emprestado com a Ares, fundo estadunidense, e deu como garantias as ações da SAF do Botafogo. O choque está no débito pela movimentação com a empresa - a Ares, inclusive, foi quem sugeriu as negociações para recompra do Alvinegro.
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