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Botafogo associativo trabalha por equilíbrio de contas em ano conturbado

Clube é presidido por João Paulo Magalhães, eleito no fim de 2024

General Severiano, sede do Botafogo (Foto: Wallace Lima/Botafogo)
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Leonardo Bessa
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 19/08/2025
16:36

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Em meio ao imbróglio judicial e guerra nos bastidores entre John Textor, dono da SAF, e Eagle Football, o Botafogo associativo vive período agitado, e isso tem refletido na gestão do presidente João Paulo Magalhães. Os desafios na parte financeira em 2025 mostram uma nova realidade em General Severiano.

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O foco é no equilíbrio de contas. Se com Durcesio Mello o caixa era robusto, com R$ 10 milhões na negociação com a Eagle, o cenário atual é bem diferente. A nova gestão assumiu com cerca de R$ 200 mil apenas, tendo um déficit na casa dos R$ 300 mil, de compromissos e pagamento de folha. Houve, inclusive, demissões no quadro de funcionários para haver equilíbrio.

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Atualmente, conforme apurou o Lance!, os gastos estão na casa dos R$ 220 mil. O caixa do Botafogo associativo está equilibrado após conquistas do departamento jurídico por resgate de verbas que não constavam nas garantias do ano em processos. Assim o clube vai trabalhando no dia a dia com João Paulo Magalhães e André Silva (vice).

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João Paulo Magalhães é o presidente do Botafogo (Foto: Wallace Lima/Botafogo)
João Paulo Magalhães é o presidente do Botafogo (Foto: Wallace Lima/Botafogo)

Vale lembrar que o Botafogo associativo, chamado de Botafogo Social e Olímpico, separou do dia a dia do futebol após a venda da SAF. Agora, o trabalho na sede de General Severiano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, é por controle e atração de sócios-proprietários, geração de "dinheiro novo" e esportes olímpicos.

O Botafogo tem como carro-chefe de olímpicos o projeto no Novo Basquete Brasil (NBB), onde o clube vai para a terceira temporada após retomada do projeto. O processo de captação de recursos, no entanto, é algo complicado. Sem as Certidões Negativas de Débitos (CND's) — algo dado como base no acordo da SAF — para projetos via Lei do Incentivo, aposta-se em iniciativa privada. Há conversas em andamento, ainda que embrionárias.

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Nova estrutura no Botafogo associativo

Com Durcesio Mello, presidente que virou a chave e vendeu o futebol para John Textor, General Severiano funcionava como uma "Mini SAF". Havia um CEO, corpo de trabalho maior no administrativo e investimento em esportes, por exemplo. Muito, no entanto, foi feito contando com verbas liberadas para 2025. O que não aconteceu.

Um dos casos mais famosos é a dívida de Willian Arão, jogador com passagem pelo clube em 2015, que tem determinação de pagamento após decisão judicial no Tribunal Superior do Trabalho (TST) na casa dos R$ 5 milhões. O valor está em juízo, depositado, mas sempre adiado por recursos.

Ainda assim, em parceria com a SAF, o Botafogo avançou em obras. O antigo campo, que abrigou o elenco profissional por muitos anos como Centro de Treinamento, agora, é sintético. Essa foi uma ação de integração para formação de talentos jovens e direcionamento à SAF.

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O lado social segue evoluindo. Recentemente, o clube abriu uma academia exclusiva para os sócios-proprietários e deu início à troca de todo o mobiliário das áreas das piscinas, algo que não acontecia há anos. O espaço de restaurantes terá uma nova empresa parceira para montagem, seno um customizado com a ideia de incluir no cenário os troféus da Libertadores e do Brasileirão.

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