Conflito com Botafogo Social prejudica negociações do clube, diz CEO da SAF
Thairo Arruda analisa situação do Glorioso em meio a disputas judiciais

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CEO da SAF do Botafogo, Thairo Arruda afirmou nesta terça-feira (2) que as ações movidas na Justiça pelo Social estão prejudicando o clube no mercado. Durante o evento Conexão Governança – Capítulo Rio de Janeiro, promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o executivo declarou que está trabalhando para "pacificar" a situação.
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— O que impacta muito é que o mercado olha o Botafogo de uma forma muito instável A gente vai conversar com o jogador, os agentes já falam: "Poxa, mas e aí, o que vai acontecer? Tem muita instabilidade no clube" — respondeu Thairo, questionado pelo Lance!.
— A gente vai fazer uma antecipação recebidos, acontece a mesma coisa. Quando questionam essas ações, isso tudo impacta negativamente. A gente tem falado com eles no sentido de pacificar e retirar todas essas ações, de um lado e de outro. Vai ser esse o caminho — completou o CEO da SAF alvinegra.
Estiveram presentes no Conexão Governança, além de Thairo Arruda, o diretor-geral do Flamengo, Paulo Roberto Dutra, e o CEO do Vasco SAF, Carlos Amodeo. O encontro debateu as boas práticas de governança no futebol e temas relevantes para o futuro dos clubes, como o fair play financeiro.
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Entenda imbróglio entre Botafogo Social e SAF
O Botafogo Social, representado pelo escritório Gleich e Antonelli Advogados, entrou com ação na 23ª Câmara do Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No entanto, em despacho na última quinta-feira (27), o desembargador Marcelo Marinho rechaçou o pedido dos advogados do clube associativo, indicando que a ação realizada conteve erros técnicos.
Segundo o documento, a ação deveria ter sido ajuizada na primeira instância, e não em segundo grau, como foi feito. O caso havia sido protocolado no início da semana na 23ª Câmara do Direito Privado do TJRJ e não evoluiu.
"Finalmente, que o magistrado se pronuncie, caso tenha sido requerido, sobre o pedido de nomeação de um observador do juizo, matéria que também não deve ou pode ser apreciada diretamente em segundo grau de jurisdição, sem provocação e analise prévia do primeiro grau", diz trecho do despacho obtido pela reportagem do Lance!.
A ação do Botafogo social pedia um interventor judicial na SAF e a proibição de "venda de ativos da SAF Botafogo", além de solicitar receber R$ 155,4 milhões, para uso da própria SAF, como parte o passivo declarado.
Segundo informações de fontes ligadas à Eagle e à SAF, e confirmadas pelo Lance!, uma das razões de ainda não ter prosperado acordo entre Ares, SAF e John Textor, que daria fim ao imbróglio societário, se deve a movimentos e postura dos representantes do Botafogo Social nas tratativas. As partes seguem buscando um caminho para o diálogo.
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