Doping: americana diz que compatriotas deveriam ser banidos da Olimpíada

Lilly King, campeã nos 100m peito na natação, mostra tolerância zero para o uso de substâncias ilegais e afirma que até mesmo atletas de seu país merecem suspensão 

Lilly King (Foto: AFP)
Lilly King exibe ouro conquistado nos 100m peito na Olimpíada do Rio (Foto: AFP)

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O combate ao doping ganhou na Olimpíada do Rio-2016 uma "embaixadora" internacional na natação. A americana Lilly King notabilizou-se na noite desta segunda-feira não apenas por ter conquistado sua primeira medalha de ouro olímpica no Estádio Aquático, nos 100m peito, mas também por dar fortes declarações sobre o uso de substâncias proibidas no esporte.

Minutos após faturar a medalha de ouro, em entrevista coletiva, King atacou sua adversária na prova, a russa Yulia Efimova (já suspensa por doping na carreira), ao dizer que estava orgulhosa em competir pelos Estados Unidos e ser bem-sucedida sabendo que ela competiu limpa (leia aqui). 

No entanto, a posição da jovem atleta de apenas 19 anos vai além. Ela não poupou nem mesmo colegas esportistas de seu próprio país. Questionada na mesma entrevista coletiva se atletas americanos com histórico de doping na carreira, como Justin Gatlin, deveriam ser barrados dos Jogos Olímpicos Rio-2016, ela disse que sim. 

- Eu tenho que respeitar as decisões, mesmo que não seja algo que eu necessariamente concorde. Mas se você me pergunta se atletas já flagrados no doping deveriam estar na equipe? Não deveriam - falou Lilly.

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