Pedro e Evandro ‘esquecem’ medalha e planejam recuperação contra letões

Lanterna do Grupo D, dupla admite que situação ficou difícil na Rio-2016, mas se mantém apegada em retrospecto de viradas: 'Quem ficar pensando em medalha vai tomar ferro'

Rio 2016 - Vôlei de Praia - Pedro e Evandro
(Foto: AFP/YASUYOSHI CHIBA)

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O sonho da medalha olímpica para Evandro e Pedro Solberg ficou mais distante, mas a recuperação é possível, na visão da dupla. Nesta terça-feira, eles não resistiram aos canadenses Schalk e Saxton, que levaram a melhor por 2 sets a 1, de virada, na Arena de Copacabana.

A meta dos brasileiros agora é não pensar no resultado final. Até porque os dois terão uma partida de vida ou morte contra os letões Samoilovs e Smedins (este foi bronze em Londres-2012), na quinta-feira, pelo Grupo D. 

- Eles estão de parabéns e tiveram sorte no final. A cabeça está forte, pois ainda temos uma chance. Estamos melhores no ranking do que a Letônia. Acredito que é 50% de chance para cada lado. Temos um histórico de reações - declarou Pedro, referindo-se a um ace dos canadenses que contou com ajuda da rede.

A parceria verde e amarela ocupa, no momento, a lanterna da chave, após perder dois duelos no tie-break. Os dois primeiros de cada grupo avançam diretamente às oitavas, assim como os dois melhores terceiros colocados. Portanto, ainda há chances. Mas nova derrota decretará a eliminação. 

- Lógico que preocupa. Ficou mais difícil de nos classificarmos. Mas, enquanto tivermos chances, buscaremos. Não está perdido - falou Evandro, que se irritou com a pergunta de um jornalista sobre um possível favoritismo dos letões.

- Tem favorito no vôlei de praia? Você acompanha o esporte? Não tem favoritismo. Tanto que nossa dupla 1 (Alison e Bruno Schmidt) perdeu ontem. (para os austríacos Doppler/Horst). O Phill (Dalhausser, dos EUA) já perdeu duas vezes duas vezes no Circuito Mundial para o time do México.

Ele lembrou que os países resolveram estudar e investir no vôlei de praia nos últimos anos, o que explica as derrotas de duplas consideradas mais fortes.

- Antes, era só Brasil e Estados Unidos. Hoje, tem Alemanha, Canadá, China, etc.

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