Velocista revela emoção de ser a porta-bandeira italiana nas Paralimpíadas do Rio

Martina Caironi diz estar honrada por carregar estandarte simbólico e fala sobre primeira impressão do Brasil antes do evento: ' é&nbsp;um povo caloroso, tenho muitas expectativas'<br>

Martina participa de evento em São Paulo ( Foto: Divulgação / Rafael Rezende/Ottobock)
Martina &nbsp;(à direita) participa de evento em São Paulo ( Foto: Divulgação / Rafael Rezende/Ottobock)

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Porta-bandeira da Itália nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Martina Caironi não esconde a ansiedade de disputar o maior evento multiesportivo do mundo. Com mechas verdes no cabelo em alusão ao Brasil, a velocista e multicampeã marcou presença, na última quinta-feira, no estande da Ottobock da Feira Hospitalar, e falou sobre a oportunidade de representar o seu país no Brasil

- Não sei como será, mas só a notícia já me emocionou muito. É algo muito grande. Eu vou representar não só o atletismo, mas toda a Itália, todo o movimento paralímpico local. Será uma honra – comentou a paratleta, em bom português.

Martina, de 26 anos, detém o recorde mundial nas provas de 100m (14s61) e 200m (31s73). A velocista precisou amputar a perna esquerda um pouco acima do joelho após um acidente de moto, em 2007. Apesar disso, o atletismo teve um papel fundamental na sua recuperação, que culminou na conquista de uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, na prova dos 100m T42.

- No Rio, eu quero ganhar duas medalhas, não posso precisar em quais provas, mas eu darei o máximo de mim e teremos o resultado – afirmou Martina, ressaltando também a sua primeira experiência em solo tupiniquim.

- Por ser a primeira visita, foi surpreendente. O Brasil é muito grande. A minha impressão é a de que é um povo caloroso, logo, tenho muitas expectativas para as Paralímpiadas – completou.

A exemplo de Martina, Edson Dantas que é tricampeão da Maratona de Nova Iorque e heptacampeão da Corrida de São Silvestre também esteve na Feira Hospitalar e contou um pouco sobre sua história de superação:

- Eu procuro me aperfeiçoar cada vez mais, na capoeira, no futebol e no triatlon. Gosto também de passar para as pessoas o quanto é importante ter uma boa reabilitação. Mostrar que a pessoa não precisa ficar limitada a um campo e deve sempre ir em busca de vida melhor e saúde - disse. 

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