Desempenho de adversário e Copa do BR-16 motivam Atlético-PR contra Capiatá-PAR

"Crescemos nos momentos difíceis", aposta o Furacão

Carlos Alberto
Carlos Alberto treinou normalmente no Paraguai e pode retornar ao time titular. (Marco Oliveira/Atlético-PR)

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A missão é difícil, mas plenamente possível. O Atlético-PR encara o Deportivo Capiatá-PAR nesta quarta-feira, 21h45, no estádio Erico Galeano, pelo jogo da volta da terceira fase da Copa Libertadores, precisando vencer para avançar na competição.

A igualdade por 3 a 3 há uma semana, na Arena da Baixada, deixou o clube paranaense em uma situação desconfortável. Muito pelo próprio retrospecto atleticano atuando longe de sua casa. No ano passado, pela Série A, foram apenas dois triunfos. No torneio internacional, na segunda fase, perdeu para o Millonarios-COL e nem no Estadual, mesmo utilizando a equipe reserva, viu o time vencer.

Mas uma vitória pela Copa do Brasil, em 2016, anima o Furacão. Após perder para o Grêmio em casa, o Rubro-Negro foi à Arena gaúcha e devolveu o resultado simples que precisava para levar aos pênaltis. Acabou eliminado, entretanto, só que demonstrou um poder de reação.

- No único momento em que tínhamos uma situação como esta, quando tínhamos que reverter o resultado, nós revertemos. Na Copa do Brasil, quando ninguém esperava que nós fôssemos, inclusive com uma equipe que não tinha sua força mais evidente, fez o resultado. Estamos tranquilos em relação a isso, não faz nem cócegas. Mas, claro, estamos alertas, porque não podemos ser negligentes em relação aos fatos - afirmou o técnico Paulo Autuori.

Outro ponto a ser celebrado, mesmo que internamente, é que o Capiatá-PAR costuma jogar melhor longe da região metropolitana de Assunção. Em levantamento do colaborador Will Beher, entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017, o time paraguaio tem dez derrotas, oito empates e seis vitórias jogando em casa. Já longe da torcida: cinco reveses, nove igualdades e 11 triunfos.

- Creio que eles jogarão da mesma forma. O time deles tem qualidade, mas temos que nos preocupar com a forma que vamos entrar. Temos que estar concentrados, focados e fazer o que o Paulo Autuori tem nos pedido. Acredito muito na nossa equipe. Demonstramos diversas vezes que crescemos nos momentos difíceis. Se nos classificarmos, entraremos muito fortes na fase de grupos - completou o "general" Thiago Heleno.

O treinador atleticano tem apenas uma dúvida na escalação. Felipe Gedoz, melhor em campo na partida de ida, disputa vaga com Carlos Alberto, vetado pelo departamento médico no mesmo duelo e com bom desempenho na fase anterior. O experiente meia se recuperou da lesão muscular e recebeu elogios do comandante.

- Se ele (Carlos Alberto) entrar, é no lugar do Gedoz. Não há nenhuma surpresa nisso. Ele tem a característica que nos faltou no ano passado. Entrou muito bem na partida contra o Millonarios em casa e, na segunda partida, também foi muito importante. Deixou de trabalhar em função da pancada que o tirou do jogo, mas tem toda uma experiência, sabe os atalhos que tem que percorrer. Tem muita chance de ser (titular) - finalizou.

O Atlético-PR deve ir a campo com: Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Lucho González e Carlos Alberto (Felipe Gedoz); Nikão, Pablo e Grafite.

- A equipe tem que ser aquilo que ela é. Logicamente, vendo os pontos que o adversário é forte, precavendo-se. Para isso, é preciso estar concentrado, atento e com muita capacidade de reação ao que o adversário propõe ao jogo. Sabemos das dificuldades, mas sabemos também da força que temos. É uma oportunidade para definir bem o que queremos ser como equipe nesta temporada - finalizou Autuori.

Quem avançar entra no grupo 4, com Flamengo, San Lorenzo-ARG e Universidad Católica-CHI.

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