Juíza decreta prisão preventiva, e 31 corintianos seguirão em Bangu

Após audiência de três horas no Tribunal de Justiça, juíza Marcela Caran decidiu que os envolvidos na briga de domingo, no Maracanã, permanecerão presos no Rio de Janeiro

Torcedores foram detidos após briga com PM no Maracanã
 (Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Lancepress!)

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A juíza Marcela Caran decretou a prisão preventiva dos 31 torcedores do Corinthians presos após confusão com a Polícia Militar no jogo contra o Flamengo, domingo, no Maracanã. A decisão foi tomada nesta terça-feira, após três horas de audiência de custódia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Um dos torcedores - o único menor de idade - foi encaminhado para uma delegacia voltada para crianças e adolescentes. 

No grupo de torcedores presos há representantes das organizadas Gaviões da Fiel, Camisa 12, Coringão Chope e Estopim da Fiel. Após passarem a noite de segunda na Cadeira Pública José Frederico Marques, em Bangu (RJ), os 31 corintianos compareceram ao Tribunal na manhã desta terça e foram submetidos a uma série de questionamentos da juíza e de defensores públicos.

Os corintianos, inicialmente presos em flagrante por crimes de lesão corporal, dano qualificado, tumultuar locais de jogos, resistência qualificada e associação criminosa, tiveram a prisão alterada para preventiva pela juíza. 

A defesa de 17 dos torcedores alega que eles foram agredidos pela PM. Um deles chegou a mostrar marcas de agressões à juíza após pedido de um advogado. Estes serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito.

Com a decisão, os alvinegros permanecerão em Bangu - onde dormirão em celas separadas - por tempo indeterminado. Os torcedores não esconderam a frustração e alguns chegaram a chorar ao saber que não seriam liberados. 

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