Flamengo consegue sinal verde para captar recursos e entrar na Superliga
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A novela da participação do Flamengo na Superliga Masculina de vôlei chegou à reta decisiva, mas está perto de um desfecho positivo. Nesta sexta-feira, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro a aprovação do projeto "Fla Vôlei 2015/2016" pela Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Juventude. Isso significa que o time poderá captar recursos do pagamento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de empresas ao governo.
Em evento para apresentar a equipe de basquete rubro-negra para a temporada, o vice-presidente de esportes olímpicos do clube, Alexandre Póvoa, voltou a falar sobre o momento difícil que o país vive na economia, o que compromete a participação da iniciativa privada. Ele chegou até a declarar, em coletiva, que de 100 empresas procuradas para patrocinar a equipe de vôlei, ele ouviu 100 "nãos".
Depois, no entanto, o dirigente disse ao LANCE! que "três ou quatro" possíveis investidores deram resposta afirmativa ao projeto da modalidade caso o financiamento via pagamento de ICMS fosse aprovado. A barreira, portanto, parece solucionada. De acordo com o texto, qualquer empresa que paga o imposto ao estado poderá destinar 4% do valor para aplicar no time de vôlei do clube, assim como já acontece no basquete.
– Projetamos um time para entrar nos playoffs. Devemos ficar com um orçamento entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões – disse Póvoa, que descartou qualquer negociação com técnicos ou atletas por parte do Flamengo até o momento.
A Superliga Masculina deve começar no dia 2 de novembro deste ano e terminar no dia 10 de abril do ano que vem. A tabela está em fase de ajustes. O Flamengo, portanto, tem pouco tempo para bater o martelo sobre sua entrada, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Até o momento, está garantida apenas a participação da equipe mineira na competição.
A intenção da diretoria é que metade dos jogos aconteça em Juiz de Fora e a outra, no Rio. Enquanto a nova arena do clube não sai do papel, a opção mais viável financeiramente é o Ginásio do Tijuca Tênis Clube, que já sedia partidas do basquete masculino do Fla, no NBB, e do Rexona-Ades, pela Superliga Feminina.
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