Elemento surpresa e torcida: trunfos da classificação do Rexona à final

Após vitória sobre o Vôlei Nestlé, atletas destacam participação decisiva da levantadora Roberta e ajuda do público que lotou o Tijuca Tênis Clube. Desafio agora é o Praia Clube

Volei - Rexona Ades x Osasco (foto:Bruno Lorenz/LANCE!Press)
Torcida apoiou em peso o Rexona-Ades na semifinal contra o Vôlei Nestlé (foto:Bruno Lorenzo/LANCE!Press)

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O Rexona-Ades teve armas poderosas para assegurar a classificação, de virada, para a final da Superliga Feminina de vôlei, a 12ª consecutiva na competição. Ao final da vitória sobre o Vôlei Nestlé por 3 a 0, no terceiro jogo da semi, as jogadoras destacaram o elemento surpresa Roberta, que substituiu a americana Courtney Thompson na armação das jogadas ainda na segunda partida, e o apoio do torcedor no Ginásio do Tijuca Tênis Clube.

– Passamos muitas dificuldades. Ganhamos jogos delas antes (na primeira fase), mas sabíamos que em uma semifinal cresceriam. Mais uma vez está provada a força que nosso grupo tem. Era muito importante para nós essa classificação. Para elas também, mas para nós era mais. Não é porque fizemos melhor campanha que chegaríamos acima de todos. Uma peça veio do banco e mudou o jogo – destacou a central Juciely referindo-se à Roberta.

Após sobrar na primeira fase do campeonato, com 21 vitórias e apenas uma derrota (para o Concilig Vôlei/Bauru), o Rexona chegou aos playoffs como time a ser batido. Não deu chances para o Pinheiros/Klar nas quartas de final, e fechou a série em dois jogos. Na semi, no entanto, a equipe de Bernardinho passou apertos contra o Nestlé.

– Eu vim com muito frio na barriga para este jogo. Entramos como um time, o que fez a diferença. Estávamos juntas com o mesmo objetivo – falou Roberta.

No primeiro jogo, em Osasco, as donas da casa levaram a melhor, com amplo apoio de seu torcedor. Para empatar a série e reverter a desvantagem, este também foi um aspecto determinante na opinião de um dos destaques do elenco carioca.

– Não foi um jogo tranquilo. Foi uma partida com clima de final. A nossa torcida compareceu e nos ajudou bastante. É muito bom jogar no Tijuca – avaliou Monique, eleita a melhor em quadra na terceira partida, com 12 pontos.

Agora, o desafio é em jogo único contra o Dentil/Praia Clube, no próximo domingo, às 9h, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Será uma final inédita. O Rexona tentará o 11º título da Superliga. A equipe mineira busca o primeiro. Já o Vôlei Nestlé termina a disputa em quarto lugar.

– Faltou eficiência na virada de bola. Com elas na frente no placar fica mais difícil. Todas as vezes que conseguíamos uma vantagem deixávamos escapar, levando pontos em sequência. Demos confiança para elas e aí ficou mais complicado – lamentou a central Thaisa.

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