Jair Ventura exalta trabalho no Vitória e conta bastidor: 'Quase não vinha'
Treinador livra quarto time do rebaixamento na carreira

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Jair Ventura cumpriu sua missão pelo Vitória. Contratado no final de setembro, o treinador deu fôlego ao time, implantou um novo sistema de jogo e cumpriu a missão de livrar o Vitória do rebaixamento na tarde deste domingo, quando comandou a vitória sobre o São Paulo por 1 a 0, no Barradão, pela 38ª rodada do Brasileirão.
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Foram 14 jogos de Jair Ventura à frente do Rubro-Negro, com sete vitórias, dois empates e cinco derrotas (54,7% de aproveitamento). Um alívio para o próprio treinador que se deu o direito de extravasar na entrevista coletiva pós-jogo.
— Missão dada é missão cumprida. Fizemos 14 jogos, o último deles [contra o Bragantino] foi muito abaixo. Mas foram 13 bons jogos. quando a gente perdeu o último jogo muita gente achou que era terra arrasada. Mas o Vitória é para quem acredita — iniciou Jair Ventura.
Jogo dramático do Vitória

Mas não faltou drama para o Vitória, que começou a rodada na 17ª posição, com 42 pontos, e não dependia só de si para garantir a permanência. Além de vencer, era necessário torcer por tropeços de Ceará, Fortaleza ou Santos. No final, tudo deu certo.
— Nosso primeiro tempo foi um dos melhores que fizemos desde quando eu cheguei. O Rafael fechou tudo, só milagres. Estava todo mundo ansioso. Muito feliz em ajudar, dar alegrias a essa torcida maravilhosa. Aqui é diferente, toda hora é corredor, é aeronêgo… Muita gente criticou depois do jogo contra o Bragantino, principalmente o esquema com três zagueiros. Mas a gente tem convicção. Não é porque a gente não está em um dia bom que a gente é uma mer**. É a quinta vez que assumo um time na zona de rebaixamento e mais uma vez um time que fica na Série A. Ganhamos do São Paulo depois de sete anos. É isso, Vitória está na Série A.
Jair Ventura ainda contou um bastidor da tensão que pairava no ar antes da partida decisiva, afinal o Vitória não sabia o que era ganhar do São Paulo há sete jogos, quase dez anos.
— Os atletas são os protagonistas do jogo. Eles que fazem o resultado. Hoje eu acordei cedo, ansioso. Tomei um café antes de ir para a academia e um membro da comissão técnica me falou que preferia pegar o Palmeiras do que o São Paulo, porque o Vitória não ganhava do São Paulo. Eu quase não vinha para o jogo — brincou.

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