L!Com a Palavra: ‘Mudança de técnico parece, sim, necessária’
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Você já leu e ouviu muitas vezes as críticas pelas muitas trocas de treinadores no Campeonato Brasileiro. Sempre foi assim e essa rotina não parece ter fim. Não parece racional mudar tanto o comando de uma equipe por uma série não tão extensa de insucessos, interromper o que chamam de "projeto" com tanta facilidade. Mas, às vezes, é necessário. No Vasco, parece ser necessária a segunda alteração no comando técnico na temporada.
Celso Roth mudou novamente o esquema tático no jogo desta quarta-feira. Mudou novamente os jogadores. E, mais uma vez, o Cruz-Maltino jogou mal, para dizer o mínimo. Um time sem velocidade, que entrou em campo para tentar ter a posse de bola, e praticamente não conseguiu se defender. Você, torcedor, pode até achar que Martin Silva não foi bem no gol que levou, mas, se não fosse pelo uruguaio, o time de São Januário estaria cheio de sacolas ainda no primeiro tempo.
As alterações, logo após o gol sofrido, também indicam o receio de partir para cima. Por que não começar a partida com jogadores que pudessem, realmente, acrescentar ofensivamente? O meio-campo vascaíno não existiu na primeira etapa. Tanto que Jhon Cley não tinha com quem jogar. Nem Riascos, que chegou mais perto, lembra o nome do goleiro do Santos. Prazer, Vanderlei. Até a próxima.
E quando o time quis jogar, mostrou falta de repertório. Sem entrosamento, distantes uns dos outros e sem confiança, os atordoados jogadores do Vasco não demonstraram poder de reação. Está difícil ver luz no fim do túnel.
Roth comandou o Vasco nas três vitórias do time na competição. O time tinha um jeito nas duas primeiras, perdeu e ele mudou. Perdeu de novo, e ele mudou. Pela Copa do Brasil, venceu, mas ele continuou mudando. Falta convicção ao técnico e qualidade ao time. Quem é capaz de reerguer o Vasco?
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